Nesta quinta-feira (23), o WikiLeaks divulgou doze documentos detalhando, entre outras coisas, como a CIA supostamente hackeou computadores e celulares da Apple há uma década. Segundo a organização, os papéis explicam as técnicas usadas pela CIA para ganhar acesso a Macs e iPhones.
Ao ver a repercussão que o caso tomou na mídia internacional, a Apple emitiu uma nota ao TechCrunch, afirmando que a brecha do iPhone detalhada nos documentos referia-se apenas ao antigo iPhone 3G, lançado em 2008. A empresa consertou o problema no ano seguinte. Já as vulnerabilidades dos computadores Mac, aparentemente, seriam mais recentes (2013), mas a empresa também diz que foram todas corrigidas.
Veja o que diz a nota:
Nós analisamos as divulgações do WikiLeaks hoje de manhã. Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o modelo 3G, e foi consertada em 2009, quando o iPhone 3GS foi lançado. Além disso, nossa avaliação preliminar mostra que as ditas vulnerabilidades no Mac também foram corrigidas em todos os Macs lançados depois de 2013.
Nós não negociamos nenhum tipo de informação com o WikiLeaks. Demos a eles as instruções para enviar as informações que desejarem usando nosso processo normal, de acordo com nossos termos padrão. Até o momento, não recebemos nada deles que já não esteja em domínio público. Somos defensores incansáveis da segurança e privacidade de nossos usuários, mas não toleramos roubo ou apoio àqueles que ameacem prejudicá-los.
Conforme você leu mais cedo aqui no Canaltech, os documentos publicados pelo WikiLeaks detalham vetores de ataques direcionados especificamente à Apple, mas que já datam de muitos anos.
O vazamento é parte do chamado “Vault 7”, uma documentação cheia de descobertas e vazamentos que a organização sem fins lucrativos está divulgando aos poucos. Não apenas produtos da Apple são citados como alvo, como também vários outros tipos de aparelhos, aplicativos e hardware.
Via TechCrunch