VIDA E MORTE NO PROCESSO DE FUSÃO DE GALÁXIAS | SPACE TODAY TV EP.1733

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A cerca de 6 a 10 bilhões de anos atrás, um processo era muito comum no universo, esse processo era a fusão de galáxias, a fusão entre as galáxias foi o processo que moldou a paisagem galáctica que observamos hoje em dia.

Atualmente esse processo acontece em poucas galáxias pelo universo.

Existe uma relação super complexa entre a fusão das galáxias, os buracos negros supermassivos das galáxias e a formação de estrelas nessas galáxias.

Esses processo integrados possuem um dos papéis mais importante na evolução do universo.

Os astrônomos sabem que os buracos negros, quando começam a se alimentar vorazmente acabam fazendo com que a formação de estrelas nas galáxias seja interrompida, e um buraco negro pode iniciar o seu processo de alimentação voraz quando duas galáxias se fundem.

Quando isso acontece, uma grande quantidade de gás e poeira fica disponível para que o buraco negro se alimente, ao se alimentar muito, o buraco negro supermassivo central passa por eventos explosivos, esses eventos criam um ambiente instável.

As ondas de choques ou os poderosos ventos produzidos por esses buraco snegros em crescimento rápido, acabam varrendo boa parte da galáxia, impedindo que a galáxia forme estrelas, se esses fluxos forem muito poderosos ou muito frequentes, a galáxia pode ser impedida para sempre de formar novas estrelas.

Para entender essa complexa relação, os astrônomos estão usando exemplos de galáxias próximas e um verdadeiro arsenal de telescópios em Terra e no espaço.

As galáxias em fusão ficam extremamente brilhantes em infravermelho, e o Spitzer é um dos principais instrumentos utilizado nesse estudo.

Com esse estudo que faz parte do projeto GOALS os astrônomos conseguem separar fusões de galáxias onde estrelas estão se formando, e casos onde o buraco negro sendo super alimentado começa a impedir o processo de formação.

Assim, os astrônomos poderão entender bem a relação entre os buracos negros, a fusão e a formação de estrelas e melhorar o entendimento sobre a evolução do próprio universo.

#FusaoDeGalaxias

Fonte:

https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7344

Artigo original:
spacetoday.com.br