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Um dos maiores mistérios do universo sem dúvida alguma é a matéria escura.
Os astrônomos tentam de todas as maneiras, simular, entender, pesquisar e detectar a matéria escura.
Uma das maneiras de se fazer isso, é estudando o universo na sua grande escala, e nessa grande escala, os astrônomos conseguem então estudar os filamentos que constituem o universo.
Porém, não é lá muito fácil estudar a grande escala do universo, encontrar os filamentos, vez ou outra, esses filamentos são iluminados por quasares distantes e dão uma pista de como são constituídos.
Então chega um momento em que se tem que inovar, é preciso pensar fora da caixa!!! Calma, não tem nenhum astrônomo virando coach por aí não, pelo menos eu espero que não.
Um grupo de astrônomos descobriu online, o trabalho de um artista, que entre suas obras tinha um belo trabalho de como o mofo cria suas estruturas filamentares para ir atrás de comida.
Eles perceberam então que esses filamentos eram muito parecidos com os filamentos de gás e poeira que podem se desenvolver no universo ligando as galáxias e os aglomerados de galáxias.
Além disso, ao mapear esses filamentos é possível ter uma ideia da distribuição da matéria escura no nosso universo.
Isso quer dizer, que o mofo, poderia ser usado para estudar a matéria escura no universo.
Os astrônomos desenvolveram então um algoritmo inspirado no comportamento do mofo e testaram esse algoritmo contra simulações que mostram o crescimento dos filamentos de matéria escura no universo.
Os astrônomos aplicaram o algoritmo num dado contendo 37 mil galáxia mapeadas pelo SDSS em distâncias de até 300 milhões de anos-luz.
O resultado foi um mapa 3D da estrutura cósmica.
Terminada a parte de simulação, os astrônomos analisaram a luz ultravioleta de 350 quasars, esses quasars funcionam como uma lanterna que ilumina o filamento de gás e poeira cósmica.
Com isso, os astrônomos puderam validar a simulação computacional.
Os astrônomos conseguiram descobrir gás associado com os filamentos da teia cósmica a mais de 10 milhões de anos-luz de distância das galáxias.
Além disso eles conseguiram descobrir que a assinatura ultravioleta do gás é mais forte nas regiões onde os filamentos são mais densos, depois ela desaparece.
Essa pesquisa que usa um dos organismos mais simples que conhecemos na Terra, pode ajudar os astrônomos a desvendarem muitos mistérios sobre as maiores estruturas do nosso universo.
É realmente fascinante!!!
Fonte:
https://arxiv.org/pdf/2003.04393.pdf
#SLIMEMOLD #DARKMATTER #SPACETODAY
Artigo original:
spacetoday.com.br