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Uma característica quase única do Planeta Terra é ter placas tectônicas, que remodelam a superfície do nosso planeta e criam um interior dinâmico.
Isso é muito importante e muitos pesquisadores dizem atualmente que o tectonismo seria fundamental, por exemplo, para a vida, pois ele seria responsável pelo ciclo do carbono em um planeta.
Mas e em outros mundos do nosso Sistema Solar, será que temos um interior também ativo?
Muitos pensavam que o planeta Marte era totalmente morto e sem atividade interna, mas uma pesquisa que saiu na revista Nature Astronomy mostra que os pesquisadores conseguiram descobrir evidências geofísicas para a presença de uma pluma no manto do Planeta Vermelho.
Essa pluma estaria ativa e seria a causadora dos sismos detectados pela missão InSight da NASA e poderia até mesmo produzir vulcanismo.
Mas o que seriam essas plumas no manto?
Para os geofísicos, as plumas são grandes bolhas de rocha quente e flutuante que se erguem das profundezas de um planeta e atravessam a sua camda intermediária, no caso o manto, atingido a base da crosta, causando assim terremotos, falhas geológicas e erupções vulcânicas.
Aqui na Terra, o exemplo mais claro disso é o Havaí, um conjunto de ilhas que se formou no Pacífico, à medida que a placa tectônica do Pacífico vagou lentamente sobre uma pluma no manto da Terra.
Os pesquisadores acreditam que em Vênus também existam plumas ativas, mas em Marte isso não era esperado.
Mas aí veio a missão InSight da NASA, e ela detectou uma grande quantidade de terremotos, originados uma região de Marte, conhecida como Elysium Planitia, essa região experimentou também grandes erupções vulcânicas nos últimos 200 milhões de anos.
E uma coisa mais sensacional ainda, nessa região foram encontradas evidências de uma explosão vulcânica que ocorreu há 53 mil anos, o que em geologia é ontem.
O vulcanismo ea a tivdade na Elysium Planitia se origina de uma regiào conhecida como Cerberus Fossae, um conjunto de fraturas jovens que se estedem por quilômetros na superfície de MArte.
Como em Marte não temos placas tectônicas, a suspeita dessa atividade logo caiu sobre uma pluma ativa no manto do planeta.
Os pesquisadores então fizeram medidas improtantes e de4secobriram por exemplo, que a superfície na Elysium Planitia se ergueu em mais de 1 km se tornandm uma das regiões mais altas nas vastas planícies marcianas.
E essa elevação é consistente com a presença de uma pluma ativa no manto do planeta.
Outras medidas importantes também foram feitas, mostrando que o assoalho das crateras está inclinado na direção da pluma, e para terminar, quando se aplicou um modelo tect6onico na área, os pesquisadores descobriram uma giganteca pluma com 5000 km de diâmetro.
Essa pluma teria afetado uma área equivalente ao tamanho dos EUA.
Esse estudo foi muito interessante, pois muitos acharam no começo o trabalho da InSight meio chato, mas agora os dados mostraram que MArte é muito mais interessante do que se pensava.
A descoberta de uma pluma ativa no manto marciano é uma verdadeira quebra de paradigma sobre o Plkaneta Vermelho.
E tudo isso ainda, pode ter uma implicação para a vida, o calor da pluma pode ter alimentado atividades vulcânicas e sísmica que por sua vez podem ter derretido o gelo ali presente, causando inundações de água líquida que conduziram reações químicas que podem sustentar a vida no subsolo marciano.
Na Terra, a vida, pelo menos microbiana nasce nesse tipo de ambiente, será que em Marte aconteceu a mesma coisa?
Os pesquisadores têm certeza de que mais surpresas podem surgir sobre o Planeta Vermelho.
E é por isso que chegou mesmo a hora de irmos até lá, com o ser humano pousando e estudando Marte de perto, muitas coisas poderão ser descobertas, outras refutadas e outras comprovadas;.
Fontes:
https://phys.org/news/2022-12-giant-mantle-plume-reveals-mars.html
https://www.nature.com/articles/s41550-022-01836-3
#MARS #DISCOVERY #PLUME
O post UMA DESCOBERTA QUE PODE MUDAR TUDO QUE SABEMOS SOBRE MARTE!!! apareceu primeiro em SPACE TODAY – NASA, Space X, Exploração Espacial e Notícias Astronômicas em Português.
Artigo original:
spacetoday.com.br