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Um dos fenômenos que acontecem na Terra e que mais chamam a atenção de qualquer pessoas são os raios.
Eles são poderoso, perigosos e muito estudados.
Os raios são descargas elétricas violentas onde a temperatura chega a valores mais elevados do que os encontrados na superfície do Sol.
Será que em outros planetas no Sistema Solar temos raios também? E será que eles são tão maravilhosos como os observados na Terra.
Para começar a nossa análise vamos retornar a 1979, nesse ano, a sonda Voyager 1 sobrevoou o planeta Júpiter e as suas câmeras registraram áreas maiores que os EUA sendo iluminadas por raios originados nas nuvens de Júpiter.
Além dos raios, a Voyager registrou também sinais menos intensos que poderiam estar relacionados com raios.
Depois, quando a sonda New Horizons passou por Júpiter no seu caminho até Plutão, ela também registrou raios no planeta que eram 10 vezes mais potentes daqueles registrados na Terra.
E, mais recentemente, a sonda Juno que estuda Júpiter bem de perto descobriu que a maior parte dos raios em Júpiter se concentra nas latitudes mais altas.
O que é bem diferente do que acontece na Terra, onde os raios se concentram nas regiões equatoriais e sobre as massas de terra.
Em Júpiter, a sonda Juno detectou taxas de 4 raios por segundo, o que é uma taxa similar àquela encontrada na Terra.
Na Terra, os raios se formam dentro das nuvens a partir da colisão de cristais de gelo com a água.
Essa colisão cria cargas elétricas positivas e negativas que são separadas por forças convectivas.
Quando as cargas ficam bem separadas, ocorre a descarga elétrica na forma de raio.
Em Júpiter acontece algo similar.
Gases, incluindo vapor d’água surgem do interior do planeta, à medida que eles congelam, partículas de gelo se tornam separadas das gotas de água por convecção gerando uma carga, que é descarregada na forma de um raio.
Mas não é só na Terra e em Júpiter que podemos observar raios no nosso Sistema Solar.
Em Saturno também foram observados raios.
Em 1980 e 1981, a sonda Voyager detectou sinais de rádio, que foram chamados de sferics, que seriam algo como o som dos raios, ou o sussurrar dos raios.
A sonda Cassini que estudou Saturno por mais de uma década também detectou essas características, ou seja, raios que ocorriam 10 vezes por segundo.
Nos gigantes gasosos, que possuem uma atmosfera gigantesca era até meio óbvio pensar que poderíamos encontrar raios.
Mas será que podemos encontrar em outros planetas?
Vênus, por exemplo, tem uma atmosfera quente, seca e constituída na sua maior parte por dióxido de carbono e ácido sulfúrico.
Será que essa mistura poderia gerar raios.
Quando a Cassini sobrevoou V6enus em 1998 e 1999, ela usou seus instrumentos para procurar por raios em Vênus, mas não encontrou nada.
Esses mesmos instrumentos, meses depois conseguiram detectar os raios na Terra.
Isso levou a crer que não existiam raios em Vênus.
A sonda Venus Express da ESA, chegou a detectar algum tipo de sinal, mas que era muito fraco para se concluir se eram ou não raios.
Em Marte, a sonda Mars Express também da ESA, conduziu uma pesquisa de cinco anos tentando ouvir os raios no planeta, principalmente nas tempestades gigantescas de poeira, mas não encontrou nada.
Porém, outra sonda, a Mars Global Surveyor, mostrou flashes brilhantes nas tempestades de poeira de Marte.
Além disso, algumas crateras no Planeta Vermelho, acreditam-se tenham sido geradas a partir de raios que atingiram a superfície.
Com isso, dos planetas visitados por sondas, podemos concluir que somente em Vênus não encontramos evidências para presença de raios.
E esse é um belo resumo da história elétrica do Sistema Solar.
#Raios #SistemaSolar
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=F253nFr-rtQ
https://science.nasa.gov/science-news/news-articles/lightning-across-the-solar-system
Artigo original:
spacetoday.com.br