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Até pouco tempo atrás, a Terra era o único mundo no sistema solar que possuía água líquida, seja na superfície ou subsuperfície.
Na superfície ainda é, diga-se de passagem.
Outros mundos eram considerados frios demais para isso, mas graças à exploração espacial hoje já sabemos que vários mundos, principalmente satélites naturais de grandes planetas possuam muita água, em subsuperfície, boa parte dela armazenada em oceanos gigantescos abaixo das crostas de gelo.
Esses mundos recebem o nome de mundos oceânicos, e chamam muito a nossa atenção, pois alguns deles apresentam os ingredientes necessários para que a vida possa se desenvolver.
Mas como saber isso, se eles tem vida, como seria, se possuema mesmo esses ingreditentes, e todos os outros detalhes?
só tem um jeito, mandando uma missão para explorar esses mundos.
E em um artigo recém-publicado na revista astrobiology, exatamente isso que é discutido, o plano para se explorar os mundos oceânicos do Sistema Solar.
Esse estudo focou nos seguintes mundos: Europa, Encélado, Titã e Tritão. Embora Tritão não seja confirmada a presença de oceano.
O artigo enfatiza algumas recomendações para se explorar esses mundos.
Identificar e priorizar os objetivos científicos para os mundos oceânicos nas próximas décadas.
Desenvolver um plano para explorar esses mundos considerando objetivos científicos.
E propor amplos conceitos de missão, recomendando tecnologia e detalhando estudos que devem ser feitos nesses mundos.
É preciso saber que já existem duas missões para explorar alguns desses mundos, a Europa Clipper da NASA, para Europa e a JUICE da ESA para os satélites Júpiter.
O objetivo dessas missões é caracterizar os oceanos, avaliar a habitabilidade, procurar vida, e óbvio se acharmos vida, entendermos o que é essa vida descoberta.
Cada mundo tem sua peculiaridade, enquanto em Encélado sabemos que ele tem até fontes hidrotermais, em Tritão temos criovulcões, em Titã, temos oceanos de hidrocarbonetos e europa é um grande mistério, pois ainda temos que confirmar a presença ou não de plumas.
Mas esse plano amplo já mostra um caminho interessante para a exploração espacial nos próximos anos.
Para quem gosta de astrobiologia, o artigo é exclente, muito bem escrito, com questões, caracterizações, sugestões e um plano muito bem estruturado.
Vamos aguardar, e ver no que tudo isso vai dar, a grande aposta é que se a vida existir em algum outro lugar que não seja a Terra, muito provavelmente ela está nesses oceanos do Sistema Solar.
fonte:
https://earthsky.org/space/new-plan-how-to-explore-solar-system-ocean-worlds
Artigo:
https://www.liebertpub.com/doi/pdf/10.1089/ast.2018.1955
Artigo original:
spacetoday.com.br