Nesta fotografia, tirada pelo Embaixador
Fotográfico do ESO, Babak Tafreshi, uma fatia de cores fortes aparece no
horizonte perto do Observatório do Paranal, no norte do Chile, projetando nos
quatro Telescópios
Principais do Very Large Telescope (VLT)
tons coloridos suaves.
A Via Láctea parece flutuar diretamente por cima de um
dos telescópios, ligada de cada lado por belos conjuntos de estrelas —
incluindo Sirius, que brilha no topo da imagem. Fazendo parte da constelação do
Cão Maior, Sirius é a estrela mais brilhante do céu, se tratando na realidade
de um sistema binário, constituído por uma estrela de sequência
principal (Sirius A, uma estrela estável na sua “fase
adulta”, que se encontra queimando o seu combustível nuclear, ou seja,
hidrogênio) e uma anã branca (Sirius B, o resto denso de uma estrela que já
gastou todo o seu combustível há muito tempo).
Descendo pela beira da Via Láctea podemos ver à
esquerda um pequeno grupo de estrelas brilhantes. Trata-se do Cinturão de
Orion, um asterismo bem
conhecido composto por três estrelas colocadas em linha reta, as Três Marias. A
estrela gigante vermelha Betelgeuse fica
à direita do cinturão, podendo o brilho rosado da Nebulosa de Orion ser visto à
esquerda. Estes objetos fazem parte da constelação de Orion, o caçador da
mitologia grega.
Mais para baixo, depois do Touro e logo por cima de
uma pequena cúpula aberta que espreita os céus noturnos (um Telescópio
Auxiliar do VLT), vemos um grupo compacto de estrelas por cima do
horizonte brilhante. São as chamadas Pleiades, ou Sete Irmãs, um aglomerado
estelar aberto dominado por estrelas azuis quentes de tipo
espectral B — e um dos aglomerados mais próximos da Terra.
Crédito:
ESO/B. Tafreshi (twanight.org)
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/images/potw2004a/
Artigo original:
spacetoday.com.br