Notícia boa para a Microsoft: a União Europeia aprovou a aquisição do LInkedIn pela gigante, o que significa que, no continente, a empresa vai poder atuar no mercado enquanto promove a rede social profissional. A Microsoft espera fechar o negócio em US$ 26,6 bilhões, conforme anunciou em junho, dentro de poucos dias. Enquanto isso, aqui no Brasil, nos Estados Unidos, no Canadá e na África do Sul, os órgãos reguladores cancelaram o acordo.
Conforme você leu no mês passado aqui no Canaltech, a Microsoft teve de fazer algumas concessões como parte do processo regulatório na Europa. De acordo com uma postagem no blog oficial da empresa, são “compromissos relacionados ao apoio da companhia a outros serviços de rede social profissional”, que deverão vigorar por cinco anos.
Dentre as principais concessões, a gigante do software terá de continuar a disponibilizar add-ins para serviços de rede social corporativa de terceiros. A empresa, aliás, se comprometeu a lançar “oportunidades profissionais” na Office Store para este tipo de serviço.
Inclusive, a Microsoft também se comprometeu a permitir que administradores de TI ocultem a interface do LinkedIn para determinados usuários. Caso a companhia desenvolva um aplicativo ou tile do LinkedIn para Windows, os fabricantes de PCs também poderão optar por não instalá-lo em dispositivos vendidos na Área Econômica Europeia.
Os usuários também vão ter direito a desinstalar o app do LinkedIn, caso ele venha pré-instalado no computador, e além disso, a Microsoft afirmou que não vai usar o Windows para “forçar” os usuários a instalar nada relacionado à rede social profissional (como avisos irritantes e caixas de notificações insistentes). Entretanto, o aplicativo, que por enquanto ainda nem existe, poderá ser vendido na Windows Store, e a companhia poderá promovê-lo de outras formas.
Bom, com essas restrições, fica impossível não fazer analogia ao caso antitruste que colocou a União Europeia frente a frente com a Microsoft no início dos anos 2000. No mais, isso não traz lembranças negativas para a companha. Ela ainda terá de providenciar uma plataforma aberta para que redes sociais concorrentes acessem o Windows e o Office, mas não será obrigada a disponibilizar dados do LinkedIn para estes serviços.
Fonte: Microsoft (Blog oficial)
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