São Paulo – O serviço Uberpool está disponível desde abril na Grande São Paulo e desde junho no Rio de Janeiro.
Ele permite que usuários paguem menos pela corrida dividindo o carro com desconhecidos que estão indo na mesma direção.
Parece uma forma divertida de economizar um pouco e ainda conviver com pessoas novas – e quem sabe conhecer um(a) parceiro(a)?
“As pessoas agora estão usando o Lyft para sexo”, dizia o título de uma matéria de outubro da revista GQ sobre um serviço semelhante oferecido pela concorrente do Uber.
Seria esse “o novo Tinder?“, pergunta o site Recode em uma matéria de setembro com referência ao aplicativo de relacionamentos.
O Uber não gostou da história e aproveitou para deixar claro na atualização do seu regulamento feita na semana que passou.
Veja o trecho, em tradução livre:
“É OK conversar com as outras pessoas no carro. Mas por favor não comente sobre a aparência de alguém ou pergunte se ele(a) é solteiro(a)… e não toque ou flerte com outras pessoas no carro. Só para lembrar, a Uber tem uma regra contra sexo. Ela significa nenhuma conduta sexual entre motoristas e passageiros, não importa como”.
No Brasil, várias cidades vêm tendo discussões acaloradas sobre como regulamentar o Uber e outros aplicativos do tipo.
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que daria aos taxistas exclusividade no transporte individual de passageiros em todo o País.
Em outubro, o jornal O Estado de S. Paulo informou que um ano após as primeiras polêmicas envolvendo o Uber no País, o número de motoristas na empresa americana aumentou dez vezes no período, atingindo 50 mil parceiros.
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