A Uber está sendo acusada de utilizar tecnologia da Alphabet em seus carros autônomos. De acordo com as informações, o executivo Anthony Levandowsky teria baixado mais de 14 mil documentos confidenciais da Waymo – responsável pelo gerenciamento dos veículos de autocondução da Alphabet – antes de deixar a empresa e seguir carreira na Uber.
Até então a Uber vinha declarando que as acusações da Waymo eram infundadas, mas nesta quarta-feira (5) a história ganhou novos capítulos. Segundo publicações da imprensa internacional, a Uber admitiu hoje que encontrou um dos documentos roubados no computador pessoal de Sameer Kshirsagar, outro executivo acusado pela Waymo.
Essa é a primeira vez que a companhia reconhece que um dos documentos da Waymo está, de fato, na posse de um de seus empregados. Apesar disso, a Uber fez questão de enfatizar que o documento não foi encontrado nos dispositivos da empresa.
Para provar sua inocência, a empresa de corridas particulares afirmou ter entrevistado 85 funcionários (tanto atuais quanto antigos), sendo 42 deles colaboradores da divisão automotiva. “Acredito que vamos mostrar a vocês que esses 14 mil arquivos nunca chegaram à Uber”, disse Arturo Gonzalez, advogado da companhia.
Fonte: TechCrunch