Uma recente pesquisa da consultoria Robert Half sobre felicidade no trabalho revela que tecnologia é a carreira com menor nível de estresse. O levantamento ouviu 23 mil profissionais de oito países — Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos.
Na visão de Saulo Ferreira, gerente de divisão da Robert Half, os profissionais de tecnologia são os menos estressados porque frequentemente contam com a possibilidade de fazer home office e trabalhar em horários alternativos.
“A flexibilidade torna o dia a dia mais relaxado”, afirma ele. Isso vale tanto para TI, que conquistou o 1º lugar no ranking, quanto para marketing e carreiras criativas, que ficaram na 3ª posição. Confira o ranking:
Felicidade profissional
O estudo da Robert Half aponta que a conquista da felicidade profissional não se resume a baixos níveis de estresse ou alto grau de interesse na atividade desempenhada. Na média global, a variável mais importante nesse caso é o orgulho que o indivíduo sente da organização onde trabalha.
“Hoje as pessoas querem fazer parte de causas e levantar bandeiras”, explica Ferreira. “Elas também querem que seus empregadores tenham um impacto positivo para o mundo, que possam falar de seus empregos com orgulho para amigos e familiares”.
Vale ressaltar que, analisadas apenas as respostas de profissionais do sexo feminino, o fator mais relevante para a felicidade não é o orgulho do empregador, mas sim um ambiente que preze por igualdade e respeito — possivelmente um aceno para o fato de que a busca por oportunidades iguais entre homens e mulheres ainda tem muito a avançar.
De forma geral, os entrevistados pelo estudo indicaram que estão felizes em suas carreiras: em uma escala de 0-100, a pontuação média para a satisfação foi de 70. O campo de atuação mais feliz é marketing/criação, como se pode ver na tabela a seguir:
Segundo Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half no Brasil, os resultados de uma companhia estão diretamente ligados à motivação dos seus profissionais. “Engajamento e satisfação do colaborador devem ser pontos focais para que as empresas se mantenham competitivas atualmente”, diz ele.
Fonte: (Via) Exame