Stephen Hawking apoia projeto para enviar mini-naves a Alpha Centauri em 2036

Breakthrough-Starshot

Mestre Jedi Stephen Hawking apoia projeto para enviar mini-naves a Alpha Centauri em 2036

Um projeto ambicioso está sendo apoiado por ninguém menos que o grande físico teórico Stephen Hawking. Em abril, uma equipe de cientistas anunciou todo o planejamento de exploração espacial do projeto Breakthrough Starshot, que pretende usar laseres para enviar milhares de mini-naves espaciais do tamanho de um smartphone à galáxia de Alpha Centauri, a 4,3 anos-luz da Terra. 

Sob a supervisão do astrônomo russo Yuri Milner, as pequenas sondas deverão viajar a 1/5 da velocidade da luz para chegar no destino daqui a 20 anos. Isso significa uma velocidade 100 vezes mais rápida que a de naves espaciais convencionais. 

A ideia parecia ser muito promissora, não fosse um pequeno detalhe encontrado pela NASA e pelo KASIT (Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia): tamanha radiação demandada no projeto poderia causar danos irreversíveis no chip das naves, feito de dióxido de silício, impedindo-as de concluir a viagem. E agora, pesquisadores das duas entidades resolveram propor uma solução para este entrave. 

Para que o projeto obtenha sucesso, segundo a NASA e o KASIT, é necessário que o chip seja extremamente leve e, ao mesmo tempo, seja blindado contra radiação. Como produzir um componente blindado com chumbo na ordem de alguns miligramas, então?

Depois de muitas pesquisas, os pesquisadores perceberam que a melhor forma de resolver a questão seria permitir que o chip recebesse a radiação e conseguisse se reparar sozinho, graças à ajuda de uma corrente elétrica que aqueceria o conjunto e tornasse possível sua regeneração. Sendo assim, de tempos em tempos, durante a viagem, o chip seria desligado e religado novamente. O aquecimento dos transistores levaria ao reparo dos defeitos causados pela radiação, e a nave voltaria a funcionar normalmente. 

A equipe envolvida no Breakthrough Starshot revelou que cada sonda pesaria em torno de um grama e sua produção custaria menos que um smartphone. Cada mini-nave seria equipada com uma câmera, propulsores de fótons, uma fonte de alimentação e equipamentos de navegação e comunicação. 

Além de todas as barreiras e obstáculos que serão encontrados para produzir as pequenas sondas, o projeto ainda precisa levantar um capital entre US$ 5 bilhões e US$ 50 bilhões para financiar as pesquisas, testes, desenvolvimentos e o lançamento das pequenas naves. 

Assista a um vídeo exemplificando todo o conceito do projeto:

Via Wired

Fonte: Breakthrough Starshot