Em algum momento na última década, algo pesado entrou pela atmosfera, queimou e criou uma chuva de material super aquecido que atingiu a superfície do Planeta Vermelho. Quando atingiram a superfície esses materiais deixaram ali suas marcas.
As crateras de impacto, sugerem que o asteroide atingiu Marte enquanto estava no seu estado mais fraco. A maioria dos asteroides rochosos ou metálicos são fortes o suficiente para sobreviver a jornada pela atmosfera do planeta até a superfície. Mas muitos asteroides já sofreram colisões durante as eras que passaram vagando pelo Sistema Solar. Essas colisões deixaram as rochas espaciais enfraquecidas e cobertas de fissuras, que se abrem facilmente quando são submetidas ao intenso calor no processo de entrada pela atmosfera.
Essencialmente, o que acontece é uma explosão, a força lança uma repentina e intensa energia quando se divide.
Nós sabemos que isso aconteceu recentemente em Marte, pois imagens feitas da mesa região em 2009 não mostravam as crateras.
As novas feições são interessantes, pois Marte, quase não muda com o passar do tempo, já que é um planeta geologicamente morto. Pesquisadores analisando essa imagem encontraram 21 crateras separadas, algumas com apenas 7 metros de diâmetro, numa área de cerca de 305 metros de diâmetro.
Essa é uma maneira de lembrarmos que embora Marte não seja um mundo ativo, especialmente se comparado com a Terra, ainda existem coisas interessantes acontecendo por lá. E essas coisas que serão, por exemplo, a fonte de estudo da sonda InSight.
Se durante a sua estadia em Marte, um asteroide atingir a superfície do planeta, esse impacto irá gerar ondas sísmicas que serão registradas pela InSight e assim será possível pela primeira vez estudar o interior do Planeta Vermelho.
Cada planeta, cada objeto tem o seu tipo de atividade, o importante, é nós sabermos usar essas atividades para podermos estudar locais inacessíveis e assim entender cada vez mais e melhor o que acontece com esses planetas maravilhosos.
Fonte:
https://www.space.com/mars-pockmarked-by-exploding-asteroid.html
Artigo original:
spacetoday.com.br