A erupção do Vulcão Kilauea na ilhda do Havaí desencadeou uma série de fissuras de gás e lava na chamada East Rift Zone do vulcão. As fissuras e os elevados níveis de gás dióxido de enxofre provocaram uma evacuação da área.
As imagens feitas pelo instrumento conhecido como Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer, ou ASTER, que viaja a bordo do satélite Terra da NASA registraram essas novas fissuras. Na imagem principal do post, as áreas em vermelho representam a vegetação, e as áreas em preto e cinza são antigos fluxos de lava. As áreas em amarelo sobrepostas à imagem mostram os pontos quentes que foram detectados pelas faixas térmicas infravermelhas do ASTER. Esses pontos quentes são as fissuras recém-formadas e o novo fluxo de lava que aconteceu no dia 6 de Maio de 2018.
Na segunda imagem, abaixo, também adquirida em 6 de Maio de 2018, as longas faixas em amarelo e verde são as plumas de gás dióxido de enxofre.
Em 30 de Abril de 2018, o assoalho da cratera do Kilauea começou a colapsar. Terremotos foram registrados, incluindo um com magnitude 6.9, e a lava foi empurrada para novas áreas subterrâneas que eventualmente romperam o solo.
O Kilauea é o vulcão mais novo e mais a sudeste na ilha. A atividade de erupção ao longo da East Rift Zone tem sido contínua desde 1983. O Kilauea é considerado um dos vulcões mais ativos do mundo.
Fonte:
https://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=7118
Artigo original:
spacetoday.com.br