Nesta terça-feira (14), a Samsung realizou no Carrousel du Louvre, em Paris, um grande evento para anunciar updates em sua linha de televisores, sendo uma novidade “quase experimental” a abertura dos anúncios.
Logo no início das apresentações, a sul-coreana mostrou o porquê de sua escolha do Museu do Louvre para o evento, introduzindo a “The Frame”, um modelo de televisor criado para ser uma obra de arte no ambiente. Parece que o monstro saiu da CES, e agora avança com força como produto que, de fato, chega ao mercado europeu e americano nos próximos meses.
Para quem não se lembra, esse modelo traz moldura de quadro e aspecto não intrusivo, assim o The Frame passa desapercebido entre quadros de verdade.
Com dois televisores numa parede de demonstração claramente trabalhando de forma normal, fica quase impossível notar que à volta deles existem modelos The Frame em modo “quadro”, exibindo obras de arte no ambiente.
Nesse modo não intrusivo, o The Frame exibe imagens de arte certificada pela própria fabricante, suprindo a demanda de clientes que buscavam integração com a casa nos momentos em que o televisor ocupa um enorme espaço preto e vítreo na parede, criando uma zona morta nos seus períodos de não uso.
Para que a imagem seja convincente, o The Frame conta com sensores que medem o ambiente em tempo real para certificar que a imagem seja o mais próximo possível de um quadro de verdade.
Bônus: o televisor não mostra distorção de ângulo de visão, tendo em suas versões de 55″ e 65″ representações convincentes de quadros quando não usadas de forma ativa.
Segundo a empresa, novas versões ainda virão, tal como a empresa costuma apontar para suas próprias novidades.
Linha QLED
Ignorar que todo ano alguma TV nova aparece com alguma coisa que é melhor na versão passada faz parte do bom entendimento do que a Samsung tentou explicar na sua apresentação. Não foi batido na tecla de que “havia mais 4k e HDR” aqui e ali. Aparentemente, o foco da linha QLED é trazer a melhor imagem, porém não com esse foco.
A percepção da linha QLED para o consumidor é a UX, ou “user experience”. Seus suportes são desenhados para que a TV possa ser colocada na parede com um simples gesto de pendurar, por exemplo. Os controles de integração da TV com outros aparelhos foram melhorados, garantindo mais integração e controle direto de outros aparelhos apenas pelo controle inteligente da televisão.
Daí vem a questão que gira sobre a novidade: o HUB da Samsung que já conhecemos, onde você deixa todas as conexões HDMI e afins conectadas, sendo um único cabo que vai em direção ao televisor. Nada demais, porém o cabo agora é invisível.
QLED significa levar num cabo óptico todas as conexões de entrada da TV de um local oculto (como o interior de um móvel) para a TV sem sinal aparente de cabos. Dessa forma, a Samsung tenta mostrar uma linha de TVs que apesar das melhorias técnicas bate com o estilo de vida, segundo suas próprias apresentações.
As TVs com tecnologia QLED (com tamanhos que vão de 55″ a 88″) e seus acessórios chegam no mercado nos próximos meses, com tamanhos diferentes e modelos planos/curvos convivendo lado a lado.
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*O repórter viajou para Paris a convite da Samsung.