A singularidade de Rogue One é evidente desde a primeira cena até o fim do filme, quando começa sem o texto de abertura. O conceito deste filme é bem peculiar, sendo um filme independente e fora do núcleo “Saga dos Skywalkers”, o filme é unico. Mas apesar dos criadores sempre admitirem que não haveria nenhum Jedi no filme, algumas pessoas ficaram muito surpresas por terem seguido isso a risca, e realmente, não havia um único Jedi!
Mas, no plot original do filme, havia sim Jedi! Como revelado em The Art of Rogue One, lançados pela Abrams Books, os Jedi eram parte da história de Rogue One.
“Por um longo tempo pela história, os Jedi estavam ao redor, mesmo se não estivessem em destaque. A mãe de Jyn era uma Jedi”, revelou o roteirista Chris Weitz. No final do filme, Lyra Erso era dedicada à Força, e uma crente, mas não tinha nenhuma sensibilidade da Força.
“Mas pensamos que seria mais interessante em ter uma história sem poderes da Força, sem sabre de luz. Poderíamos explorar o período de ‘fé quebrada’, uma galáxia sem esperança”, disse o roteirista.
Isso muda toda a sensação do filme, lançando um novo ar para o filme.
“Há um desespero porque os Jedi se foram – e com eles, para muitos, até mesmo a memória da Força. Isso significava que nossa história poderia ser sobre pessoas normais lutando por conta própria.”
O designer Doug Chiang, que trabalhou no projeto de arte para os filmes de Star Wars desde as Prequels, concordou.
“O fato de que não há Jedi é o que torna Rogue One tão único. Há beleza em capacitar as pessoas e não depender de magias ou super poderes”, disse Chiang. “E ainda sim, há a mitologia subjacente da Força que ainda está difundida em toda a nossa história, precisamos encontrar aquelas coisas que poderiam enraizar Rogue One no meio, porque a espiritualidade é uma parte grande de Star Wars”.
Assim, nós entendemos certas coisas como o Cristal Kyber que Jyn utiliza em seu pescoço, que foi dado a ela por sua mãe, e os misteriosos Guardiões dos Whills.