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Vocês lembram dos planetas órfãos? Alguns os chamam de planetas errantes, são os planetas que são encontrados no universo longe de suas estrelas.
O nome oficial deles em inglês é Free Floating Planets, ou FFT, ou seja, algo como planetas que flutuam livre por aí.
A questão é, será que esse tipo de exoplaneta é frequente, e nós que não temos tecnologia para detectá-los, ou será que eles são raros e nós não os detectamos pois são poucos que estão vagando por aí?
Para tentar responder essa pergunta, foi apresentado na última reunião da União Astronômica Internacional um trabalho onde o pesquisador fez toda uma simulação sobre a formação de planetas e a existência desses planetas solitários.
Uma coisa importante é que esses planetas para que eles possam existir, eles precisam ser ejetados de seus sistemas planetários, essa é a premissa para isso, e foi a premissa usada pelo pesquisador, ou seja, tem que encontrar um sistema que tem a capacidade de ejetar planetas.
O pesquisador apresentou suas simulações, que nada mais são do que 500 simulações da formação de planetas e acompanhando esses sistemas por cerca de 10 milhões de anos.
Antes de responder a pergunta um resultado interessante, os planetas gigantes gasosos, normalmente se formam primeiro nos sistemas, nos primeiros 10 milhões de anos, depois nos próximos 100 milhões de anos temos a formação dos planetas rochosos.
E o resultado da pesquisa foi que apenas 2% desses sistemas têm a capacidade e acabam ejetando planetas para o meio interestelar, ou seja, os FFTs são muito raros.
Além disso, o estudo dele mostrou que a maioria desses planetas seriam do tipo Super-Terra, ou Super-Marte.
Mesmo raros podemos encontrá-los, e uma segunda apresentação foi feita mostrando que seria possível encontrar esses exoplanetas livres por aí, através da técnica da microlente gravitacional.
Os pesquisadores nesse caso usaram os dados da campanha 9 da missão K2 e conseguiram encontrar alguns candidatos a FFTs.
Isso suporta a ideia de que esses planetas são raros exemplares.
Por isso temos que estudar muito bem o que conhecemos pois eles podem trazer informações importantes sobre o sistema de onde vieram.
Fonte:
Artigo original:
spacetoday.com.br