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Os vulcões são montanhas de onde lava quente, cinza vulcânica e gases podem escapar em objetos planetários que possuem uma atividade interna e que apresentam fissuras nas suas crostas.
A Terra, possui centenas de vulcões ativos e inativos, eles existem, pelo fato da crosta terrestre não ser algo inteiro, ela é quebrada em 17 pedaços chamados de placas tectônicas, que flutuam sobre uma camada mais quente e mais macia, chamada de manto.
O maior vulcão já descoberto na Terra, é o chamado Maciço de Tamu, esse monstro é classificado como sendo um vulcão de escudo e tem o mesmo tamanho aproximado de todas as ilhas britânicas.
O Tamu tem 640 km de largura mas somente 4 quilômetros de altura e se espalha por uma área de cerca de 260 mil quilômetros quadrados. Ele entrou em erupção por alguns milhões de anos durante o início do período Cretáceo, a cerca de 144 milhões de anos atrás, e está extinto desde então.
O gigante Tamu foi descoberto no Oceano Pacífico, a cerca de 1600 quilômetros a leste da costa do Japão. Perto do Maciço de Tamu, o maior vulcão ativo da Terra, o Mauna Loa no Havaí com 5200 quilômetros quadrados vira um anão.
Embora a Terra tenha muitos vulcões, e alguns grandes como vimos, ela não tem o maior vulcão do Sistema Solar, esse prêmio vai para o nosso vizinho vermelho, o planeta Marte.
O vulcão se chama Monte Olympus, ele também é um vulcão de escudo, as escarpas que levam a esse monstro têm mais de 8 km de altura, e isso é apenas o sopé do vulcão.
Essa torre gigantesca chega a 25 km de altura com relação ao terreno ao redor, e se espalha por 600 quilômetros. Só a cratera tem mais de 83 quilômetros de largura e pode tranquilamente abrigar toda a cadeia de ilhas do Havaí.
O Monte Olympus é cerca de 25% maior que o Maciço de Tamu, e é 3 vezes mais alto que o Monte Everest.
Porém diferente do Monte Everest, o Monte Olympus tem um talude suave, gerado pelo resultado de milhares de fluxos de lava basáltica no decorrer de milhões de anos.
O tamanho extraordinário do vulcão tem sido atribuído à falta de movimento de placas tectônicas em Marte. A falta de movimento permite que a crosta marciana fique fixa sobre o ponto quente de magma permitindo assim que repetidos fluxos de lava aconteçam no mesmo lugar, resultando na criação de vulcões passivos como o Monte Olympus.
Através da contagem de crateras feitas com imagens de alta resolução da sonda Mars Express em 2004, pôde-se concluir que os fluxos no flanco noroeste têm idades que variam de 2 milhões de anos até 115 milhões de anos. Como esses fluxos são geologicamente jovens, isso poderia indicar que o vulcão ainda fosse ativo, contudo, ele também pode estar morto nos últimos 3 milhões de anos.
Vulcões massivos como o Monte Olympus teriam ajudado Marte a criar uma atmosfera, permitindo que rios, lagos e oceanos existissem na sua superfície, e o que poderia levar à possibilidade da existência de vida em Marte.
Contudo esses pontos quentes abaixo dos gigantes vulcões esfriaram e nenhuma atividade vulcânica tem sido registrada em Marte.
O Monte Olympus tem sido estudado de forma exaustiva e esse estudo só é possível devido à proximidade de Marte.
Isso significa que nós continuaremos explorando o maior vulcão do Sistema Solar, juntamente com outros gigantescos fluxos de lava em todo o planeta, e isso nos ajudará a entender muito bem o nosso vizinho mais querido, o Planeta Vermelho.
Artigo original:
spacetoday.com.br