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Um pulsar é um núcleo de uma estrela massiva que esgotou o seu combustível e que explodiu como supernova.
Quando esse caroço que é uma estrela de nêutrons, gira a alta velocidade e gera um campo magnético extremamente forte temos um pulsar.
A característica principal de um pulsar é emitir pulsos em interevalos de tempo precisos.
O pulsar é um dos objetos mais compactos do universo e também um dos objetos com o ambiente mais energético que se conhece.
E isso é muito importante, pois as informações de como as partículas se comportam nesse ambiente podem nos dar informaçòes de como eles podem emitir raios gama e pulsos em ondas de rádio.
A NASA possui um equipamento dedicado para descobrir e observar os pulsares, chamado de Fermi, ele já detectou 216 pulsares, lembrando que os pulsares foram descobertos por Jocelyn Bell em 1967, recentemente premiada pelo Breaklthrough Prizxe graças a sua descoberta.
Porém, observacionalmente, os astrônomos têm um limite para poder entender os pulsares.
Por isso eles precisam das simulações computacionais.
E agora recentemente, usando uma técnica chamada de Particle In Cell, ou PIC, um grupo de pesquisadores fez uma simulação do que acontece com um pulsar, e criaram o chamado Pulsar In A Box.
A simulação explora o que acontece com os pulsares desde o início.
Ela começa com um pulsar magnetizado e em rotação, injeta elétrons e posítrons na superfície e rastreia como eles interagem com os campos e para eles vão.
Os elétrons tendem a correr para fora dos polos magnéticos, os posítrons já fluem em latitudes mais baixas formando uma fina estrutura chamada de camada de corrente.
São esse sposítrons de alta energia que produzem os raios gama similares àqueles detectados pelo Fermi.
Uma população de ele’trons de energia média apresentam um comporatmento bem estranho.
As partículas se movem com o campo magnético, e a velocidade rotacional aumenta com o aumento da distância.
A dist6ancia onde a velocidade rotacional do plasma atinge a velocidade da luz é uma feição que os astrônomos chamamd de cilindro de luz e marca uma região de mudança abrupta.
quando os ele’trons atingem esse local eles repentinamente reduzem a velocidade e se espalham, outros passam o clindro de luz e vão para o espaço.
Essa simulaçào é muito complexa, necessitou de supercomputadores como o Discover e o Pleiades, foram simuladas trilhòes de partículas representando os elétrons e posítrons.
Para que os pessquisadores tenham uma imagem completa do que acontece com os pulsares, a simulaçào precisa ficar ainda mais complexa.
E assim eles terào no final uma teoria para explicar as observaçòes que eles obtém das estrelas de nêutrons.
Por enquanto essa é a melhor representação do que acontece com os pulsares.
fonte:
Artigo:
https://arxiv.org/pdf/1710.03536.pdf0
Artigo original:
spacetoday.com.br