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Já falei aqui em vários vídeos para vocês que além de tudo que você já deve imaginar para que um planeta tenha vida, uma propriedade muito importante é que ele tenha um tectonismo, ou seja, que seja geologicamente ativo.
É essa atividade que é responsável pelo que conhecemos como o ciclo do carbono, esse ciclo é fundamental para o surgimento da vida e para a evolução da vida na superfície de um planeta.
Para que exista esse tectonismo é necessário que exista a convecção no manto do planeta e para que essa convecção exista é necessário que exista uma fonte de energia que vem tanto do resfriamento secular das camadas, como também do decaimento radioativo de elementos como tório, urânio e potássio.
Os astrônomos podem então buscar a abundância desses elementos químicos nas estrelas e sem observar os planetas deduzir que possam existir as condições para o desenvolvimento do tectonismo, do cilco de carbono e posteriormente da vida.
E foi isso que um grupo de pesquisadores brasileiros fez.
Eles estudaram estrelas que são consideradas gêmeas solares, ou seja, estrelas parecidas com o Sol, fazendo o espectro de alta resolução e precisão dessas estrelas para poder identificar a abundância desses elementos.
Foram estudadas 53 gêmeas solares, a maior amostra nesse tipo de estudo já feito.
E a conclusão dos astrônomos é que existe uma reserva de tório, principalmente que seria capaz de gerar a energia necessária para que a convecção acontecesse no manto de um planeta na órbita dessa estrela, consequentemente gerando o tectonismo e o ciclo do carbono e permitindo então que a vida pudesse se desenvolver na superfície desse planeta.
O Tório também abundante em estrelas gêmeas solares velhas, isso indica que o disco da galáxia, pode estar repleto de planetas onde o tectonismo possa existir.
Indo um pouco mais longe no pensamento podemos dizer que a Via Láctea pode estar repleta de vida, ou pelo menos repleta das condições necessárias para a vida surgir e se desenvolver.
Essa discussão sobre a necessidade de ter ou não tectonismo para o desenvolvimento da vida em exoplanetas é talvez um dos debates mais interessantes que se está tendo atualmente.
É impressionante ver no nível que chegamos, hoje queremos saber se um exoplaneta distante tem convecção, tem ciclo do carbono para podermos assim estabelcer se ele é habitável ou não.
Eu acho sinceramente isso muito surpreendente.
Fonte:
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4961
Artigo original:
spacetoday.com.br