Caóticos na aparência, esses filamentos entrelaçados de gás brilhante se espalham pelo céu do planeta Terra na constelação de Cygnus, e fazem parte da Nebulosa do Véu. A Nebulosa do Véu, é uma grande remanescente de supernova, uma nuvem em expansão que nasceu da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão original da supernova provavelmente atingiu a Terra, a mais de 5000 anos atrás. Expelida no evento cataclísmico, as ondas de choque interestelares viajam pelo espaço, varrendo e excitando o material que encontra pela frente. Os filamentos brilhantes são realmente mais parecidos com longas ondulações quando vistas de lado, e onde se pode ver claramente a separação do brilho dos átomos ionizados de hidrogênio, mostrados em vermelho e de oxigênio em azul. Também conhecido como o Laço de Cygnus, a Nebulosa do Véu se espalha por aproximadamente 3 graus, ou seja, cerca de 6 vezes o diâmetro aparente da Lua Cheia. Na distância estimada da nebulosa de 1500 anos-luz, isso se traduz em 70 anos-luz, esse campo de visão se espalha por menos de um terço dessa distância. Normalmente identificada como Triângulo de Pickering, em homenagem ao diretor do Harvard College Observatory, o complexo de filamentos é catalogado como NGC 6979. Ele também é conhecido com o nome que homenageia a sua descoberta, que foi feita pela astrônoma Williamina Fleming, como Os Filamentos Triangulares de Fleming.
Fonte:
https://apod.nasa.gov/apod/ap171110.html
Artigo original:
spacetoday.com.br