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Há 66 milhões de anos atrás, a Terra foi atingida por um grande objeto celeste.
Esse impacto é tido como o início do processo que levou à extinção dos dinossauros, e além disso deixou uma marca gigantesca e importante no nosso planeta.
O impacto que ocorreu onde hoje é a península de Yucátan no México criou a chamada Cratera de Chicxulub.
Essa é considerada a grande cratera de impacto da Terra, mais bem preservada , embora esteja soterrada por 1 km de rocha.
Além disso, ela é a única cratera da Terra que tem no seu meio um anel montanhoso de rochas esmagadas dentro do seu anel interno, chamado de anel de pico.
O que sempre intrigou e intriga os cientistas é o que acontece quando um bólido desses se choca com a Terra, como as rochas se comportam, quais os processos acontecem, tudo isso é importante para que possamos entender o que acontece com os outros planetas rochosos do nosso Sistema Solar.
Um estudo, publicado na revista Nature nessa semana mostra que devido às intensas vibrações da Terra, a rocha se comporta como um fluido poucos minutos depois do impacto.
O mecanismo é conhecido como fluidização acústica, é esse processo que permite que surja no meio da cratera uma montanha, pois a rocha fluidificada pode soerguer e criar a montanha central.
A Cratera de Chicxulub não é fácil de ser acessada, mas através de um programa de perfuração, um grupo de pesquisadores conseguiu acessar a cratera, recolher amostras.
E com a análise das amostras, eles puderam estudar e identificar uma evolução na sequência de vibração que permitiria os detritos se comportarem como fluidos.
Essa descoberta nos ajuda a entender como as crateras de impacto colapsam e como as grandes massas de rocha fluem, como o que acontece em deslizamentos e em terremotos.
A extinção dos dinossauros provavelmente não foi afetada por esse colapso interno da cratera, mas sim por efeitos externos.
A importância desse estudo é que ao descobrir o que aconteceu na cratera de Chicxulub uma das únicas do Sistema Solar, onde podemos ter um acesso direto, nós podemos entender o que acontece nos outros planetas rochosos e também faz com que possamos entender a mecânica dos impactos.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-10-crater-dinosaurs-reveals-broken-liquid.html
Artigo original:
spacetoday.com.br