Um dos maiores mistérios da astronomia, as anãs marrons, será que estamos perto de entender o que são, onde vivem e como se reproduzem?
Brincadeiras à parte, as anãs marrons são aqueles objetos que não são estrelas e também não são planetas, podem ser até 70 vezes mais massivos que os planetas gigantes gasosos como já mostraram alguns trabalhos feitos com o Hubble, Spitzer e ALMA, mas não tem massa suficiente para iniciar o processo de fusão do hidrogênio.
As anãs marrons foram teorizadas na década de 1960 e confirmadas em 1995.
Não se sabe ao certo como se formam, por contração de gás como as estrelas ou por acreção de material como os planetas
E como vivem, sozinhas ou são companheiras de outras estrelas?
Muitas perguntas, todas sem resposta, mas vem aí um alento aos astrônomos.
O Telescópio Espacial James Webb.
E com ele, dois projetos muito importantes já têm tempo de observação garantida no James Webb.
Um dos projetos irá usar o James Webb para observar a anã marrom conhecida como SIMP0136, o objetivo é entender a atmosfera das anãs marrons, entender se ela tem nuvens ou não e isso é muito importante, pois ao entender a atmosfera será possível entender muito sobre a própria anã marrom.
Além disso, essa anã marrom tem a mesma temperatura de que alguns exoplanetas e isso pode ser útil também para entender os exoplanetas.
O outro projeto irá utilizar o James Webb para estudar o berçário estelar conhecido como NGC 1333.
Esse berçário estelar possui uma grande quantidade de anãs marrons, anãs marrons com massas próximas à massa de Júpiter, ou seja, no limite entre os planetas e as próprias anãs marrons e com esse projeto os astrônomos esperam entender o nascimento e a evolução das anãs marrons.
Esses projetos só fazem com que a nossa ansiedade e a nossa expectativa com o james webb aumente consideravelmente.
Com certeza esse telescópio espacial fará muitas descobertas importantes para a astronomia.
Só temos que esperar até meados de 2019 quando elejá deve estar operacional no espaço, já que seu lançamento está programado para acontecer entre março e junho de 2019.
Fonte:
http://webbtelescope.org/article/Science_News/30
Artigo original:
spacetoday.com.br