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Durante o natal de 1995, os astrônomos que trabalhavam com o Hubble, resolveram apontar o telescópio espacial para uma região da constelação da Ursa Maior e deixar ele ali, aberto por 10 dias captando os fótons que viajavam pelo universo.
O resultado surpreendeu a todos na época, os astrônomos criaram o que ficou conhecida como a imagem Hubble Deep Field, onde cerca de 3000 galáxias apareciam onde não se tinha nada.
Essa imagem já tinha deixados todos boquiabertos, mostrando o quão pequenos somos perante o universo.
O tempo passou, o Hubble foi atualizado e em 2004, os astrônomos resolveram repetir a dose e criaram a chamada Hubble Ultra Deep Field, uma imagem que mostrava ainda mais galáxias dessa vez na região da constelação de Fornax.
Uma imagem que com a acreção de outros comprimentos de onda mostrava galáxias muito mais antigas.
Mai um pouco de tempo se passou e em 2012, o Hubble lança a Extreme Deep Field, que na verdade se tratava de uma integração de imagens feitas anteriormente pelo telescópio espacial mostrando mais galáxias e em diferentes comprimentos de onda.
PAra complementar tudo isso, em 2014, o Hubble adicionou dados de ultravioleta nos campos profundos e lançou outra imagem, a Ultra Deep Field mas com ultravioleta, mostrando também a região de Fornax.
Essa então era a última imagem de campo profundo do Hubble, onde chegamos na marca de 10 mil galáxias nessa pequena porção observada pelo telescópio.
Porém na astronomia tudo está evoluindo, e agora em 2018, os astrônomos adicionaram mais dados de ultravioleta na imagem do ultra deep Field e criaram uma nova versão.
Nessa imagem, a área é 14 vezes maior que a área do Ultra Deep Field, e já estamos com mais de 12 mil galáxias em diferentes estágios de evolução, se formando e fazendo com que cheguemos a 11 bilhões de anos no passado.
O Hubble tem a grande capacidade de nos colocar no nosso devido lugar no universo. Então olhem para essa imagem e reflitam um pouco sobre tudo isso é muito importante.
#Hubble #UltraDeepField
Fontes:
https://www.spacetelescope.org/science/deep_fields/
https://spacetelescope.org/news/heic1411/
https://spacetelescope.org/images/potw1835a/
Artigo original:
spacetoday.com.br