O modelo que rege a formação de estrelas no universo sustenta a ideia de que a maioria, se não todas as estrelas do universo se formaram em aglomerados estelares relativamente densos de estrelas.
Os especialistas na área se referem a isso como sendo o modelo monolítico da formação de estrelas.
Com base nesse modelo, cada agrupamento de jovens estrelas observadas hoje pode ter tido sua origem em ou mais aglomerados mais densos.
Depois das estrelas se formarem, esses aglomerados expelem o gás molecular restante e se expandem já que existe uma perda de massa gravitacional.
Os aglomerados menos densos de hoje se formaram dessa maneira e agora milhões de anos depois apresentam evidências dessa forte expansão.
Porém, como em toda ciência o conheciemento evoluiu e na astronomia essa evolução está fortemente ligada à evolução dos instrumentos.
Todos aqui conhecem a missão Gaia, da ESA, que está no espaço medindo com precisão a posição e movimento de milhões, bilhões de estrelas.
Embora o objetivo principal da missão seja definir a forma da nossa galáxia, a via Láctea, outros estudos podem ser feitos com as medidas da missão Gaia.
E foi isso que um grupo de pesquisadores fez, determinou a posição, a dist6ancia e a velocidade de um grande número de jovens estrelas massivas dentro de 18 agrupamentos estelares próximos.
Os resultados desse estudo mostram claramente que o modelo monolítico de formação de estrelas simplesmente não é viável.
Os pesquisadores demonstraram que não existe evidência que essas associações estão se expandindo, assim sendo elas não poderiam ter se originado num denso aglomerado e expandido para o tamanho atual.
Os pesquisdores propuseram um novo modelo para o nascimento das estrelas.
Para eles somente uma pequena fração de estrelas nascem em densos aglomerados e as demais estrelas podem nascer em nuvens de gás molecular espalhadas e com densidades de estrelas variáveis.
Esse modelo está recebendo o nome de modelo hierárquico de formação de estrelas e explicaria por exemplo, por que os aglomerados estelares e as associações de estrelas vistas hoje apresentam uma grande variedade na densidade d eestrelas e não mostram sinais de expansão.
Os pesquisadores agora esperam o lançamento dos novos dados da missão Gaia, que acontece oficialmente dia 25 de Abril de 2018.
Com esses novos dados e a incorporação de bilhões de estrelas, eles poderão expandir o estudo e ir bem mais a fundo no processo de e na questão de como e onde as estrelas se formam.
Nem preciso dizer, mas saber como e onde as estrelas se formam é fundamental para entendermos o próprio universo, pois as estrelas se agrupam em galáxias, e as galáxias são as estruturas fundamentais do universo.
Vamos aguardar mais novidades sobre isso assim que os novos dados começarem a ser estudados.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-04-stars-born-loose-groupings.html
Artigo:
https://arxiv.org/pdf/1801.03938.pdf
https://www.padrim.com.br/spacetoday
Seja meu Patrão:
http://www.patreon.com/spacetoday
=====================================================
Seja um apoiador do Space Today:
=====================================================
Conheça a Agência Marcos Pontes e torne o seu sonho de conhecer o ESO em realidade:
http://www.agenciamarcospontes.com.br
http://www.agenciamarcospontes.com.br/visita-observatorios-telescopios-eso-atacama-viagem.php
=====================================================
Seja meu Patrão:
http://www.patreon.com/spacetoday
=====================================================
Apoio e apresentação:
A nova casa do SciCast
=====================================================
Science Vlogs Brasil:
https://www.youtube.com/channel/UCqiD87j08pe5NYPZ-ncZw2w/featured
http://scienceblogs.com.br/sciencevlogs/
https://www.youtube.com/channel/UCqiD87j08pe5NYPZ-ncZw2w/channels?view=60
=====================================================
Meus contatos:
BLOG: http://www.spacetoday.com.br
FACEBOOK: http://www.facebook.com/spacetoday
TWITTER: http://twitter.com/spacetoday
YOUTUBE: http://www.youtube.com/spacetodaytv
Obrigado pela audiência e boa diversão!!!
=====================================================
Artigo original:
spacetoday.com.br