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Normalmente, as missões espaciais, acabam, mas não terminam, isso acontece com praticamente todas as missões.
Mesmo depois que a sonda é perdida, os dados continuam por muito tempo sendo estudados e gerando resultados incríveis.
Lógico que isso não seria diferente com a Cassini, uma sonda que passou 13 anos estudando Saturno e seus satélites.
Antes de encerrar a missão, mergulhando em Saturno, a sonda fez órbitas que passaram muito perto do planeta e com essas órbitas os cientistas têm muito o que aprender.
Os cientistas puderam estudar a interação surpreendentemente poderosa e dinâmica das ondas de plasma se movendo de Saturno para os seus anéis e para o seu satélite Encélado.
As observações mostraram que as ondas viajam através das linhas do campo magnético que conecta Saturno com Encélado, essas linhas agem como um circuito elétrico entre os dois objetos.
Como o ar ou a água, o plasma, o chamado quarto estado da matéria, gera ondas para carregar energia. E o instrumento RPWS da Cassini pôde registrar as intensas ondas de plasma durante os encontros próximos com Saturno durante o chamado Grand Finale.
Encélado é um satélite ativo, portanto é uma fonte de energia constante, e Saturno responde a essa energia lançando sinais na forma de ondas de plasma.
Essa interação é bem diferente da interação existente entre a Terra e a Lua, pois Encélado além de ser ativo está mergulhado no campo magnético de Saturno.
Mas além de fazer essa descoberta os cientistas foram além, eles transformaram essas ondas de plasma em som e eu vou deixar aqui o som de Saturno para que vocês possam ouvir.
Lembrando que essas detecções foram feitas pela Cassini, apenas 2 semanas antes de mergulhar em Saturno em encerrar sua missão, mergulho esse que aconteceu em 15 de Setembro de 2017.
Fonte:
Artigo original:
spacetoday.com.br