O Projeto do Hubble Para Observar As Primeiras Galáxias do Universo – Space Today TV Ep.1459

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Uma das principais contribuições do Telescópio Espacial Hubble, desde que ele foi lançado é no entendimento sobre a evolução do universo e a estrutura em grande escala.

Para que ele possa contribuir dessa maneira ele precisa observar objetos, principalmente as galáxias mais distantes que se conhece.

Essas galáxias primordiais é que ajudarão a contar a história de evolução do nosso universo.

Porém, o equipamento possui uma limitação e essa sua limitação restringe muito os estudos que podem ser feitos.

Uma maneira de naturalmente aumentar o poder de observação é através do efeito de lente gravitacional.

E isso o Hubble faz muito bem estudando e observando os aglomerados de galáxias.

Além de serem as maiores estruturas do universo, esses aglomerados agem como lentes aproximando e ampliando as galáxias mais distantes do universo e permitindo assim que elas sejam estudadas.

Nesse processo de estudar os aglomerados de galáxias existem alguns projetos muito interessantes, um deles é o chamado Frontiers Fields, onde aglomerados de galáxias foram estudados com o objetivo de identificar galáxias distantes que sofrem o efeito de lente gravitacional.

Agora o Hubble iniciou um novo projeto chamado de BUFFALO, sigla que quer dizer, Beyond Ultra-deep Frontiers Fields And Legacy Observations, algo como, Além do Campo Profundo do Frontiers e das Observações Mais Antigas, ou seja, um sucessor do Frontiers Fields.

E para isso, o Hubble já começou bem, fazendo essas imagens do Abell 370 um gigantesco aglomerado de galáxias.

O Objetivo do BUFFALO é observar as galáxias mais massivas e luminosas nos primeiros 800 milhões de vida do universo e deixar tudo preparado para que na sequência o James Webb venha e melhore essas observações e consiga ir um pouco além.

Além disso, ao estudar os aglomerados de galáxias, se ganha um bom entendimento sobre o comportamento da matéria escura, já que você consegue estudar o efeito da massa na luz dos objetos que você está observando, e com esses campos estendidos é possível gerar mapas mais precisos da distribuição tridimensional da matéria escura.

É o Hubble mais uma vez mostrando toda a lenha que ainda tem para queimar antes que o James Webb seja lançado lá em 2021.

Fonte:

https://www.spacetelescope.org/news/heic1816/?lang

Página do projeto BUFFALO:

https://buffalo.ipac.caltech.edu

Artigo original:
spacetoday.com.br