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Todo mundo hoje já ouviu falar em Betelgeuse, que quando ela morrer irá se transformar numa supernova.
E isso tem causado uma certa confusão, pois muitos acham que o Sol vai acabar a sua vida do mesmo jeito.
Isso não é verdade, eu já falei várias vezes, mas vou repetir.
A linha de vida que uma estrela segue depende da sua massa, estrelas de grande massa como Betelgeuse, vivem pouco e acabam a vida como uma supernova.
Estrelas como o Sol, que não têm tanta massa assim seguem outra linha.
Quando o combustível do Sol acabar, ele irá crescer e irá se transformar numa estrela conhecida como gigante vermelha.
Essa gigante vermelha então irá começar a perder suas camadas mais externas deixando para trás só um caroço, que chamamos de anã branca.
Para conhecer os detalhes da fase final da vida de uma estrela, os astrônomos precisam observar muitas estrelas, e estrelas em estágios finais.
E assim, eles acabam descobrindo que nem tudo é tão simples assim.
Existe um sistema estelar conhecido como HD101584, que é bem peculiar.
Esse sistema é composto por uma estrela grande e por uma companheira menor.
Quando a estrela maior estava morrendo a estrela menor foi engolida pela gigante vermelha.
E a partir daí começou uma verdadeira batalha estelar.
Quando a estrela maior se transformou numa gigante vermelha ela cresceu tanto que engoliu a estrela menor.
Essa estrela menor começou então a espiralar em direção ao núcleo da estrela maior.
Mas não chegou a colidir com o núcleo.
Essa manobra acabou desencadeando uma explosão na estrela maior, que espalhou suas camadas de gás e deixou o seu núcleo exposto.
O resultado disso, são as belas imagens feitas pelo ALMA e pelo APEX, onde é possível ver uma nebulosa com uma complexa estrutura de gás e jatos, tudo isso resultado desse processo de batalha entre as duas estrelas.
Os jatos lançados sobre o material que já estava ali criou as bolhas azuis e avermelhadas que observamos nas imagens.
Além de ser uma imagem muito bonita e interessante, essa imagem é muito importante para os astrônomos.
Através dessa imagem, os astrônomos podem entender melhor a fase final de vida de estrelas como o Sol.
Estudar o sistema binário como esse faz com que os astrônomos possam encontrar peças para o complexo quebra-cabeça que é entender a transição entre os estágios de evolução das estrelas.
Os astrônomos poderão estudar o link entre a gigante vermelha que existia até então, e o que irá restar da estrela.
Tudo isso só foi possível graças à grande sensibilidade do ALMA.
O legal mesmo será quando o ELT de 30 metros for inaugurado no Chile, esse gigantesco telescópio nos dará uma imagem do que está acontecendo no coração desse objeto.
E os astrônomos assim poderão examinar de perto a batalha entre as estrelas.
Fontes:
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso2002/?lang
https://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso2002/eso2002a.pdf
#StellarEvolution #ALMA #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br