Fenômenos extremos no universo são responsáveis pela liberação radiação de altas energias.
E são essas energias quando captadas que permitem que se possa estudar esses fenômenos que normalmente são de suma importância para o entendimento de propriedades importantes do universo.
Um desses fenômenos é a geração de uma supernova por colapso de núcleo, esse tipo de supernova acontece quando o núcleo de ferro de uma estrela massiva colapsa sob a força da gravidade e então sofre um rebote, gerando ondas de pressão e ondas de choque que se espalham pelo universo.
Dentro dessa classe de supernovas existe um fenômeno ainda mais extremo e consequentemente muito raro, chamado de supernova superluminosa, onde a luminosidade é equivalente entre 10 e 1000 bilhões de sóis.
Devido a essa grande luminosidade, os astrônomos acreditam que ela não possa ser governada pelos mesmos processos de uma supernova tradicional.
Na verdade a origem da supernova superluminosa é muito discutida.
O modelo mais favorável para explicar esse tipo de supernova é o de que ocorre num sistema onde a injeção de energia aconteça de maneira sustentável e é realizada por um objeto compacto em rotação, ou uma estrela de nêutrons, ou um buraco negro.
Os astrônomos, porém estão buscando explicação para a origem das supernovas superluminosas em outro fenômeno misterioso do universo, as explosões de raios-gamma.
Nós falamos muito aqui das explosões rápidas de raios-gamma, porém existem as explosões de raios-gamma de longa duração.
As explosões de raios-gamma de longa duração, são sustentadas também pela energia rotacional de um objeto compacto que é o resto de uma supernova.
Os astrônomos então chegaram à conclusão de que as supernovas superluminosas estariam associadas com as explosões de raios-gamma de longa duração.
Os astrônomos fizeram um modelo unificado onde uma estrela de nêutrons com um pequeno dealinhamento entre o seu eixo de rotação e o seu eixo magnético, seria a responsável por um supernova superluminosa e por uma explosão de raios-gamma de longa duração.
O que acontece é que frações substantaciais da energia de rotação consegue surprir tanto a supernova como o jato de partículas que se move à velocidade próxima da luz causando a explosão de longa duração.
Se os astrônomos realmente confirmarem esse modelo com mais observações, eles estarão dando um passo muito importante, para entender os fenômenos de mais alta energia do universo, e também os mais difíceis de serem detectados e estudados.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-04-gamma-ray-supernova.html
Artigo:
https://arxiv.org/pdf/1705.01103.pdf
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Artigo original:
spacetoday.com.br