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Você já imaginou se os nossos olhos pudessem observar outros comprimentos de onda.
Pense por 1 minuto se você possível observar no comprimento de ondas de rádio e você está saindo de casa e olhando para o céu, o que você veria.
Na verdade você nem precisa imaginar, nas Austrália existe um rádio observatório relativamente novo chamado de Murchison Widefield Array, ou MWA e ele mostra o céu no comprimento de ondas de rádio.
Para mostrar do que esse instrumento é capaz ele foi apontado para o centro da Via Láctea e fez imagens espetaculares, é o centro galáctico de uma maneira que você nunca viu antes.
Para fazer essas imagens foram usadas frequências entre 72 e 231 Mhz.
Com esse grande intervalo de frequências foi possível mostrar diferentes objetos, já que cada um tem uma “cor” diferente no comprimento de ondas de rádio.
Nessa busca pelo centro da galáxia, o MWA descobriu algo impressionante, 27 remanescentes de supernovas, ou seja, 27 sinais de estrelas que tinham mais de 8 vezes a massa do Sol e que terminaram suas vidas com explosões catastróficas.
Até aí, descobrir supernovas não é nada de tão especial, mas o MWA tem suas peculiaridades, ele consegue descobrir supernovas muito antigas, essas são bem difíceis de serem encontradas, e também consegue descobrir supernovas em verdadeiros locais vazios.
As 27 supernovas descobertas pelo MWA não são tão antigas assim, elas têm menos de 9000 anos, porém, todas elas foram descobertas em vazios cósmicos, o que deixa a descoberta surpreendente.
O MWA seria responsável por uma parte das observações em determinadas frequências.
Os astrônomos esperam assim que o SKA ficar pronto em 2021, descobrir supernovas que tenham 100 mil anos de idade, o que pode realmente revolucionar o nosso entendimento sobre a morte de estrelas massivas.
Enquanto isso fiquem com as belas imagens feitas pelo MWA.
Fonte:
https://www.icrar.org/gleam2019/
#MilkWay #Supernovae #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br