MORRE COLIN CANTWELL UM DOS CRIADORES DAS NAVES DA SAGA STAR WARS

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O mundo das guerras nas estrelas hoje perdeu um de seus astros mais significativos para a saga. O artista conceitual Colin Cantwell faleceu em Colorado no sábado aos 90 anos segundo a “Hollywood Reporter”, veículo que confirmou através de Sierra Dall, companheira do americano nos últimos 24 anos. Embora as causas não foram reveladas, o artista lutava contra Alzheimer há alguns meses. Cantwell foi o grande inventor conceitual das naves mais icônicas como as X-Wings, os Tie Fighters , os Cruzadores Imperiais e até mesmo da Estrela da Morte.Carregou em sua carreira os cargos nas equipes de efeitos especiais de filmes como 2001 Uma Odisséia no Espaço (1968) de Stanley Kubrick, Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977) de Steven Spielberg e Jogos de Guerra (1983) de John Badham, filme no qual recebeu uma indicação ao prêmio Bafta em 1984.

“Kubrick ficou perturbado com a partitura e demitiu vários compositores”, escreve Cantwell em suas postagens de perfil social. “Uma noite, enquanto conversava com Stanley enquanto comiam sanduíches de peru na casa de Kubrick, Colin sugeriu o agora famoso tema ‘Assim Falou Zarathustra’, assim como a maioria das outras músicas do filme, exceto a valsa ‘O Danúbio Azul’. Foi por seu trabalho em 2001 que levou a ser procurado por George Lucas para Star Wars, com Cantwell projetando muitas das naves e veículos não apenas no primeiro filme de 1977, como observa o magazine Screenrant, um dos designs não utilizados de Cantwell ressurgiu no filme de 2018 Solo: Uma História Star Wars, onde foi apelidado de “Cruzador de Arrestor da Classe Cantwell”.

Animador e arquiteto da mesma turma que o famoso arquiteto Frank Lloyd Wright, Cantwell ganhou experiência no espaço enquanto trabalhava em vídeos educacionais para o Jet Propulsion Laboratory e também para NASA no final dos anos 60 em meio à corrida espacial. 


Atenciosamente,

Prof.º Me. Vebis Jr
Mestre em Cinema 
Especialista em Comunicação 
Graduado em Audiovisual e Multimídia”O Cinema é um campo de batalha” – Samuel Fuller

Artigo original:
sociedadejedi.com.br