“Mobile First, Cloud First”. Microsoft parece estar esperando o “momento certo” para mudar o cenário

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Mestre Jedi “Mobile First, Cloud First”. Microsoft parece estar esperando o “momento certo” para mudar o cenário

Conforme os meses caminham, cada vez mais dúvidas giram em torno dos entusiastas dos smartphones da Microsoft. Afinal, o Windows Mobile morreu mesmo? e para onde foi a filosofia “Mobile First, Cloud first” tão destacada por Satya Nadella? Bom, ela ainda está lá, mas de uma forma diferente do que estávamos acostumados.

Nada foi totalmente confirmado pela Microsoft, mas podemos dizer que estamos mais próximos do anúncio do fim da proposta atual da Microsoft para smartphone do que já estivemos antes. Com o investimento quase zerado no setor, a separação do ramo de desenvolvimento e a divulgação cada vez mais escassa de novidades para o sistema, não dá mais para acreditar que a Microsoft esteja só “reajustando os seus interesses” e esperando o “momento certo” para mudar este cenário. Ainda assim, isso não significa o fim da Microsoft no meio móvel, muito pelo contrário.

Em resposta ao Bloomberg, o vice presidente presidente corporativo da Microsoft, Yusuf Mehdi, afirmou que a Microsoft está “completamente comprometida com o mobile“. Indo mais a fundo no assunto, ele explicou: “nossos softwares vão rodar em qualquer dispositivo que você possua”. Isso não diz respeito especificamente ao Windows, mas a todo acervo de serviços da companhia, que vem se consolidando cada vez mais entre os computadores com Windows, Macs, Androids e iPhones.

O foco mobile ainda existe – afinal, a Microsoft sabe que desistir desse mercado seria prejudicial para o seu futuro – mas isso não significa que a empresa precise de um sistema operacional, pelo menos até uma segunda ordem.

Acredita-se que talvez este não tenha sido o plano de Nadella ao dizer a famosa frase há três anos atrás, mas não podemos dizer que as palavras do CEO não se aplicam a realidade atual. Já que não obteve sucesso na “guerra dos smartphones”, está na hora da Microsoft focar os seus esforços em mostrar-se relevante aos consumidores desse meio, na espreita de uma nova oportunidade, que deverá surgir com a tão comentada “próxima mudança de paradigma no mundo da comunicação”.

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