Mistério de 25 anos que Atormentava a NASA Pode ter Sido Solucionado!


O canal Assombrado postou um vídeo em primeira mão:

Nosso “pálido ponto azul” costuma aparecer “piscando” em algumas imagens de satélite, e talvez a NASA tenha solucionado esse mistério de quase 25 anos de existência. Tudo começou quando o lendário astrônomo Carl Sagan observou pequenos pontos luminosos, como se estivessem piscando, em 1993. Naquela época, a sonda Galileu estava rumo ao planeta Júpiter, mas rapidamente voltou suas lentes para o nosso planeta para fotografá-lo. Ao rever essas imagens da Terra, Carl Sagan e seus colegas notaram uma estranha anomalia. Em um artigo publicado na revista Nature naquele mesmo ano, Carl Sagan e seus colegas escreveram que grandes extensões de oceano azul e linhas costeiras aparentes estavam presentes e, um exame atento das imagens, mostrava uma região de reflexão (semelhante a um espelho) no oceano, mas não no solo.

Apesar dos flashes de luz sobre a água serem facilmente explicados como um mero reflexo da luz solar em uma parte calma de um oceano ou de um lago, muitos entusiastas de OVNIs atribuíram isso como se fosse uma evidência de outro mundo, é claro. Esse caso ganhou um novo capítulo recentemente, quando a Câmera de Imagens Policromáticas da Terra (EPIC), da NASA, à bordo do Observatório Climático do Espaço Profundo (DSCOVR), pertencente à Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) registrou 866 pontos de luz sobre a Terra, entre o lançamento do observatório em 2015 e agosto de 2016. O problema é que muitos pontos luminosos estavam sobre o solo. A princípio, os cientistas acreditavam que pudessem haver um corpo d’água nos locais, o que explicaria rapidamente o fenômeno, mas não havia nada nesse sentido. Além disso, o brilho era bem intenso.

Em um recente estudo publicado no periódico Geophysical Research Letters, liderado por Alexander Marshak, cientista do projeto DSCOVR, os pesquisadores levantaram a hipótese de que essas luzes podiam ser causadas por água, porém na alta atmosfera, na forma de partículas de gelo. Para descobrir isso, eles traçaram os ângulos das reflexões, que coincidiram em dois canais da EPIC, o que lhes permitiu medir a altura das nuvens. A análise revelou a presença de nuvens tipo Cirrus, entre 5 a 8 km de altitude, onde esses flashes misteriosos eram vistos. Segundo Marshak, a fonte dos flashes não está na altura do solo. Seria apenas gelo e provavelmente devido a reflexão solar de partículas horizontalmente orientadas.

Os pesquisadores estão usando essas informações para ajudar a determinar se o fenômeno tem ou não um impacto sobre a quantidade de luz solar que passa através da atmosfera. Além disso, os cientistas dizem que os reflexos, assim como aqueles vistos pelo DSCOVR podem ser usados até mesmo para estudar exoplanetas! Interessante, não é mesmo?

Redator Marco Faustino
Fonte https://goo.gl/Hgjm0K

Canal Assombrado
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