A primeira temporada de Mandalorianm chegou ao fim em Dezembro e com o saldo final, podemos dizer que quase todos materiais que dividiram o fandon, este e Rogue One: Uma História Star Wars foram os que menos causaram dano nas apreciações. Pode parecer estranho, mas óbvio que nosso fandon é campeão em procurar pêlo em ovo e achar defeitos, mas já estamos acostumados com tamanha exigência que muitas vezes é levada pro lado pessoal, portanto irrelevamos muitas reclamações senão nem conseguiremos conviver nos nichos de cultuação da saga.
Mas como mensuramos a aceitação baseado em manifestações positivas do que dar espaço pras negativas, podemos dizer que os fãs amaram a série de estréia do canal de Streaming Disney +.Muito dessa conquista está ligado ao fato de que ela dialoga muito com a trilogia original, geralmente a que menos causa problemas de recepção. Essa atmosfera positiva e a conexão dela se tornou perfeita quando a equipe revelou que se apoiou sim em frames do filme de 1977, ou seja, a cinematografia e a tecnologia do programa, permitiu que a série realmente tirasse imagens da trilogia original, não foi uma coincidência. A revista conversou com o supervisor de ILM (Industrial Light and Magic) com o profissional responsável por efeitos visuais Richard Bluff, que explicou quais cenas surpreendentes do filme Guerra nas Estrelas: Uma Nova Esperança entraram no programa.“Por exemplo, há uma cena no episódio cinco em que Mando vê dois Banthas à distância. Eu estava convencido de que não deveríamos construir uma Bantha peluda e totalmente animada por apenas duas fotos e sugeri que retirássemos as placas dos diários de A New Hope . Eu sabia que poderia criar um plano de tiro para aproveitar os Banthas disso – revelou Bluff.
“Quando Mando voa em direção a Tatooine, estamos realmente vendo a pintura fosca [Ralph McQuarrie] vista no início do filme original”, acrescentou Bluff. “Reutilizamos outra pintura de Mos Eisley para uma demonstração; nesse caso, enviei um fotógrafo para o local exato em que George [Lucas] fotografou sua chapa original, capturando elementos de alta resolução para que pudéssemos realizá-la conforme necessário. ”
Embora todo este cuidado estético seja parte da pegada artesã que John Favreau tenha, sabemos que a bola dentro da série foi justamente “the Child”, ou melhor, Baby Yoda.”Eu acho que o melhor do que George [Lucas] criou é que Yoda propriamente dito, o personagem que crescemos assistindo, sempre foi envolto em mistério, e foi isso que o tornou tão arquetípico e tão mítico. Sabemos em quem ele é baseado. seu comportamento e o que ele representa, mas não sabemos muitos detalhes sobre de onde ele vem ou sobre sua espécie. Acho que é por isso que as pessoas estão tão curiosas com esse pequeno da mesma espécie. “
Bem, não precisa muito para chegar à conclusão que o gênio do pontapé inicial da MCU acertou mais uma vez, não é mesmo?
Agora é esperar que ele tenha ganhado autonomia para as temporadas seguintes sem que sofra muitas interferências externas. E quem sabe assim ganhe o posto de que muitos fãs de Star Wars sonham, o de diretor criativo junto ao Filoni? Sonhar, meus amigos, ainda é permitido.
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Atenciosamente,
Prof.º Me. Vebis Jr
Mestre em Cinema
Especialista em Comunicação
Graduado em Audiovisual e Multimídia”O Cinema é um campo de batalha” – Samuel Fuller
Artigo original:
sociedadejedi.com.br