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Supernova do Tipo Ia, o tipo de supernova que é usada pelos astrônomos para medir a expansão do universo e pesquisar a natureza da energia escura.
Esse é um tipo de supernova que acontece em um sistema binário formado por uma estrela grande e uma anã branca, devido a uma agregação de matéria, a estrela explode como uma supernova, chegando assim ao fim da sua vida.
Será que esse é um tipo de supernova importante? Lógico que é, não é mesmo!!!
Normalmente, as supernovas do Tipo Ia brilham por 3 semanas antes de gradativamente ir se apagando.
A grande questão para os astrônomos é, o que acontece no início da geração da supernova, como acontece todo o processo isso é o que eles sempre tentaram estudar, mas é muito complicado.
Porém, atualmente, o ferramental disponível para os astrônomos permite estudos detalhados, até da morte das estrelas.
E agora vou surpeender vocês, sabem qual foi a ferramenta que ajudou os astrônomos a testemunhar os detalhes da morte das estrelas?
Ele mesmo, o Kepler.
Mas como assim, o Kpeler não caçava exoplanetas?
Sim, fazia exatamente isso, mas no final da sua missão, com pouco combustível, os astrônomos usaram o Kepler para para estudar a supernova conhecida como SN 2018oh.
Essa supernova, diferente das outras diminuiu seu brilho 3 vezes mais rápido.
Durante o seu pico de brilho, a supernova brilho com uma cor azul intensa, indicando temperaturas extremamente elevadas na casa dos bilhões de graus.
O Kepler conseguiu mostrar que no caso da SN 2018oh, a onda de choque da anã branca que explodiu atingiu a estrela companheira criando um halo extremamente quente e brilhante que foi o responsável pelo aumento do brilho que foi observado.
Porém existem outras explicações para o surgimento dessa supernova, como, po r exemplo, uma distribuição incomum de material radioativo na estrela que explodiu.
Isso pode fazer com que existam diferentes populações de supernovas do Tipo Ia.
Entender as supernovas do Tipo Ia é fundakmental para que possamos reinar os modelos usados na cosmologia que estimam a taxa de expansaão do universo, e talvez as diferenças que sabemos que existem na definição da constante de Hubble, possa estar ligada a isso, a complexidade de se entender completamente esse tipo de supernova.
O Kepler depois de nos apresentar um novo universo com relação aos exoplanetas, mostrou agora que ele pode ajudar em áreas ainda mais variadas como a cosmologia.
Realmente uma das ferramentas mais impressionantes da astronomia recente.
#Kepler #Supernova
Fonte:
https://phys.org/news/2018-11-witnesses-moments-star-dying-finest.html
Artigo:
https://arxiv.org/pdf/1811.09635.pdf
https://arxiv.org/pdf/1811.10061.pdf
https://arxiv.org/pdf/1811.10056.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br