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Na década de 1990, a NASA tinha uma sonda explorando o planeta Júpiter, seu nome Galileo.
Uma missão que foi muito importante para conhecermos mais sobre o Gigante Gasoso do Sistema Solar.
Então, em 7 de dezembro de 1995, a sonda Galileo lançou uma sonda que desceu pela atmosfera de Júpiter.
E por 57 minutos e 36 segundos, essa sonda enviou dados importantes sobre a atmosfera do planeta.
Porém dados esses que bagunçaram a cabeça dos astrônomos.
A sonda mostrou que o ponto onde ela desceu era mais denso e mais seco do que se pensava até então.
Pronto, outro mistério sobre o maior planeta do Sistema Solar.
Muito bem, 25 anos depois disso, agora em 2020, a sonda Juno resolveu esse problema, isso é o que foi apresentado hoje no congresso da AGU que aconteceu de forma virtual.
Só uma missão igual a Juno teria mesmo a capacidade de resolver tal mistério, pois seus instrumentos são capazes de penetrar e estudar o interior do planeta e descobrir o que acontece ali dentro.
Os dados da Juno, mostraram então que esses pontos, um deles por onde desceu a sonda da Galileo, chamados de hot spots, não são pontos isolados, mas sim regiões vastas na atmosfera do planeta que são mais quentes e mais secas.
Esses pontos estariam associados com as quebras nos pacotes de nuvens do planeta.
Além disso, esses pontos são rodeados por nuvens e por tempestades ativas com raios e tudo mais, algo que a Juno já havia descoberto.
O que acontece nessas regiões é que a água e a am6onia são combinadas e formam um tipo de granizo, esse granizocai no fundo da atmosfera criando uma grande região que é depletada tanto de am6onia como de água.
Outra descoberta importante anunciada no congresso de hoje, foi a descoberta de um sexto ciclone no polo sul de Júpiter.
A Juno já havia descoberto 5 ciclones, mas agora, passando mais perto do planeta ela conseguiu descobrir um novo ciclone, mostrando como é dinâmica a atmosfera de Júpiter.
Outro ponto importante, novas manchas também estão sendo descobertas na atmosfera do planeta.
Nós conhecemos a Grande Mancha Vermelha, mas existem outras, como as pérolas, as manchas ovaladas, a pequena mancha vermelha, e agora um pesquisdore descobriu outra mancha, a Mancha de clyde.
Essas manchas nada mais são do que tempestades que se formam na atmosfera do planeta.
A Juno é uma das missões mais espetaculares já criadas e enviada para estudar um planeta do Sistema Solar, ela tem muito o que fazer ainda.
E assim, como a mulher do Deus Júpiter da mitologia, a sonda está lá aos poucos revelando os segredos do Gigante Gasoso do nosso Sistema solar.
Fonte:
https://www.nasa.gov/feature/jpl/nasas-juno-spacecraft-updates-quarter-century-jupiter-mystery
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Artigo original:
spacetoday.com.br