Em um marco significativo para a astronomia moderna, o Observatório Vera C. Rubin, localizado em Cerro Pachón, Chile, concluiu a instalação do seu espelho secundário de 3,5 metros no Telescópio Simonyi Survey. Este evento representa um passo crucial no desenvolvimento do observatório, que está destinado a revolucionar nossa compreensão do universo através do ambicioso projeto Legacy Survey of Space and Time (LSST).
O Observatório Vera C. Rubin, nomeado em homenagem à renomada astrônoma Vera Rubin, que forneceu as primeiras evidências convincentes da existência da matéria escura, é uma das mais avançadas instalações de observação astronômica em construção atualmente. Equipado com um telescópio de 8,4 metros e a maior câmera digital do mundo, o observatório está preparado para capturar imagens detalhadas do céu do hemisfério sul, cobrindo toda a extensão do céu a cada poucas noites.
O projeto LSST, que será conduzido pelo Observatório Vera C. Rubin ao longo de uma década, promete criar um registro temporal sem precedentes do universo. Este levantamento contínuo permitirá aos cientistas observar mudanças e eventos astronômicos com um nível de detalhe e precisão nunca antes alcançado. A instalação do espelho secundário é um marco importante nesse processo, pois é o primeiro componente permanente do sistema óptico de última geração do telescópio a ser integrado.
Financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos (NSF) e pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), o Observatório Vera C. Rubin está na vanguarda da pesquisa astronômica e astrofísica. A colaboração entre essas entidades e várias outras organizações internacionais destaca a natureza global e colaborativa da ciência moderna. O LSST, com seu potencial para descobrir milhões de novos objetos no Sistema Solar e além, é um testemunho do poder da cooperação científica internacional.
A instalação do espelho secundário não é apenas um feito técnico, mas também um símbolo do progresso contínuo em direção ao início das operações do observatório em 2025. Este evento marca o culminar de anos de planejamento e trabalho árduo por equipes nos Estados Unidos e no Chile, e representa um avanço emocionante para a comunidade científica global. Com a conclusão desta etapa, o Observatório Vera C. Rubin está mais próximo de iniciar uma nova era de descobertas astronômicas, proporcionando uma visão sem precedentes do cosmos e aprofundando nossa compreensão do universo.
O espelho secundário do Observatório Vera C. Rubin, com seus impressionantes 3,5 metros de diâmetro, representa um marco significativo na construção do telescópio Simonyi Survey. Este componente crucial, fabricado pela Corning Advanced Optics e polido pela L3Harris Technologies, é composto por vidro Corning® ULE® (Ultra-Low Expansion Glass), conhecido por sua estabilidade dimensional sob variações térmicas. A espessura monolítica de 10 centímetros do espelho assegura uma rigidez estrutural necessária para suportar as condições extremas do ambiente astronômico.
A instalação do espelho secundário envolveu uma série de etapas meticulosas e desafiadoras. Inicialmente, o espelho foi integrado ao conjunto da célula do espelho, que inclui uma placa de montagem de aço rígido, 72 atuadores axiais e seis atuadores tangenciais. Esses atuadores são responsáveis por suportar e controlar a forma do espelho sob a influência da gravidade, garantindo a precisão óptica necessária para observações astronômicas de alta resolução. Além disso, o sistema de controle térmico e os sensores eletrônicos foram instalados para monitorar e ajustar a temperatura do espelho, minimizando distorções térmicas.
Para a instalação propriamente dita, a equipe do cume do Observatório Rubin utilizou um carrinho especializado para rotacionar o conjunto do espelho para uma posição vertical. Este procedimento exigiu um controle ativo do sistema para evitar a aplicação de tensões excessivas no vidro, que poderiam comprometer sua integridade. Após a rotação, o conjunto do espelho foi cuidadosamente levantado do carrinho e posicionado no suporte do telescópio. A fixação do espelho ao suporte foi realizada com parafusos de alta precisão, garantindo uma conexão segura e estável.
Uma vez instalado, o conjunto da célula do espelho foi conectado ao gabinete eletrônico montado no telescópio, reativando o sistema de controle de software do espelho. Este sistema é essencial para a operação do espelho secundário, permitindo ajustes finos em tempo real durante as observações. Sandrine Thomas, Diretora Adjunta de Construção do Observatório Rubin, expressou seu entusiasmo ao afirmar: “Trabalhar novamente com o espelho após cinco anos é extremamente emocionante, pois realmente sentimos que estamos na reta final.”
O sucesso desta instalação não seria possível sem a colaboração e o esforço contínuo de equipes nos Estados Unidos e no Chile. Este marco representa um passo significativo em direção à realização do Legacy Survey of Space and Time (LSST), que promete revolucionar nossa compreensão do universo ao fornecer imagens detalhadas e em alta resolução do céu do hemisfério sul.
O desenvolvimento do espelho secundário do Observatório Vera C. Rubin é uma história de colaboração internacional e inovação tecnológica que se estende por quase duas décadas. A jornada começou com a fabricação do espelho em 2009 pela Corning Advanced Optics, em Canton, Nova York. Utilizando o vidro Corning® ULE® (Ultra-Low Expansion Glass), conhecido por sua estabilidade térmica excepcional, a Corning produziu um blank monolítico de 3,5 metros de diâmetro e 10 centímetros de espessura, um dos maiores espelhos convexos já fabricados.
Após a fabricação, o espelho foi armazenado na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, por cinco anos. Esse período de armazenamento foi crucial para garantir que o espelho estivesse em condições ideais para os processos subsequentes de polimento e acabamento. Em 2014, o espelho foi transferido para as instalações da L3Harris Technologies em Rochester, Nova York, onde começou a fase mais delicada de sua preparação.
A L3Harris Technologies, com sua vasta experiência em sistemas ópticos de alta precisão, utilizou técnicas de medição inovadoras para polir a superfície convexa do espelho. Este processo exigiu um controle meticuloso para garantir que a forma do espelho atendesse aos rigorosos padrões necessários para a observação astronômica de alta resolução. Além do polimento, a L3Harris também foi responsável pela construção da célula do espelho secundário, que inclui uma placa de montagem de aço rígida, 72 atuadores axiais e seis atuadores tangenciais. Esses atuadores são essenciais para suportar e controlar a forma do espelho sob a influência da gravidade, garantindo que ele mantenha sua precisão óptica durante as observações.
Em 2018, após a conclusão do polimento e da montagem da célula, o espelho foi transportado para o Chile, onde foi armazenado no Observatório Vera C. Rubin enquanto as obras no monte do telescópio continuavam. Em 2019, o espelho foi revestido com prata protegida, um processo que aumenta sua reflectividade e durabilidade, preparando-o para as exigências das observações astronômicas.
Finalmente, em julho de 2024, o espelho secundário foi integrado à célula do espelho e preparado para a instalação no telescópio Simonyi Survey. Este marco foi o resultado de anos de planejamento e trabalho árduo por equipes nos Estados Unidos e no Chile. A instalação do espelho secundário não apenas representa um avanço significativo no desenvolvimento do Observatório Vera C. Rubin, mas também simboliza a culminação de uma colaboração internacional dedicada a expandir nossa compreensão do universo.
Com o espelho secundário agora em posição, o observatório está um passo mais próximo de iniciar sua missão científica revolucionária, que promete revelar milhões de objetos desconhecidos no Sistema Solar e além, proporcionando uma visão sem precedentes do cosmos.
O espelho secundário do Observatório Vera C. Rubin, com seus 3,5 metros de diâmetro, representa um marco significativo tanto em termos de engenharia quanto de potencial científico. Este componente crucial do telescópio Simonyi Survey não apenas complementa o sistema óptico avançado do observatório, mas também promete revolucionar nossa compreensão do cosmos. A precisão e a qualidade óptica deste espelho, fabricado com o vidro Corning® ULE® (Ultra-Low Expansion Glass) e polido com técnicas inovadoras pela L3Harris Technologies, garantem imagens de altíssima resolução, essenciais para a exploração detalhada do universo.
O impacto científico do espelho secundário é vasto. Integrado ao telescópio Simonyi Survey, ele permitirá a captura de imagens extremamente nítidas do céu noturno, revelando detalhes até então invisíveis. Este avanço é particularmente significativo para o Legacy Survey of Space and Time (LSST), um projeto ambicioso que visa mapear o céu do hemisfério sul repetidamente ao longo de uma década. Com isso, espera-se identificar e monitorar milhões de novos objetos no Sistema Solar, além de estudar fenômenos transitórios e variáveis, como supernovas e asteroides.
Além disso, o LSST proporcionará uma visão sem precedentes da matéria escura e da energia escura, dois dos maiores enigmas da cosmologia moderna. A capacidade de observar o movimento de galáxias e a distribuição de matéria no universo, com uma precisão nunca antes alcançada, permitirá aos cientistas testar teorias cosmológicas e refinar modelos do universo em larga escala. Este tipo de pesquisa é fundamental para avançar nosso entendimento sobre a estrutura e a evolução do cosmos.
Os representantes das empresas e instituições envolvidas no projeto destacam o orgulho e a expectativa em torno das descobertas que o Rubin Observatory possibilitará. Claude Echahamian, Vice-Presidente e Gerente Geral da Corning Advanced Optics, enfatizou que a colaboração de quase duas décadas com a equipe do observatório resultou em um espelho que permitirá visões cristalinas do espaço profundo. Charles Clarkson, Vice-Presidente e Gerente Geral de Sistemas de Imagem da L3Harris, ressaltou a continuidade do legado de 55 anos da empresa em projetar e construir sistemas ópticos de ponta para aplicações espaciais e terrestres.
Em suma, o impacto científico e tecnológico do espelho secundário do Observatório Vera C. Rubin é imensurável. Ele não apenas marca um avanço significativo na engenharia óptica, mas também abre novas fronteiras para a exploração e compreensão do universo. À medida que o observatório se prepara para iniciar suas operações em 2025, a comunidade científica aguarda ansiosamente as descobertas que transformarão nosso conhecimento sobre o cosmos e, possivelmente, sobre a própria natureza da realidade.
Com a instalação bem-sucedida do espelho secundário, o Observatório Vera C. Rubin avança para as próximas etapas cruciais que garantirão o pleno funcionamento do Simonyi Survey Telescope. O próximo grande marco será a integração do espelho primário/terciário, uma estrutura de 8,4 metros que representa um dos maiores componentes ópticos do telescópio. Este espelho, juntamente com o espelho secundário recém-instalado, formará a base do sistema óptico avançado que permitirá ao observatório capturar imagens detalhadas do universo.
Além do espelho primário, a equipe do observatório está se preparando para a instalação da LSST Camera, a maior câmera digital do mundo, projetada especificamente para o Legacy Survey of Space and Time (LSST). Com uma resolução de 3,2 gigapixels, esta câmera será capaz de registrar imagens extremamente detalhadas do céu noturno, cobrindo vastas áreas do hemisfério sul a cada poucas noites. A instalação e calibração da LSST Camera são etapas críticas que demandarão precisão e coordenação entre diversas equipes técnicas e científicas.
Nos próximos meses, a equipe do Rubin Observatory conduzirá uma série de testes e calibrações para assegurar que todos os componentes do telescópio estejam funcionando harmoniosamente. A re-instalação da Comissão de Câmera, uma versão menor da LSST Camera, permitirá a realização de campanhas de teste no sistema óptico, incluindo ambos os espelhos. Esses testes são essenciais para identificar e corrigir quaisquer discrepâncias ou problemas técnicos antes do início das operações científicas.
O cronograma prevê que o observatório esteja totalmente operacional em 2025, marcando o início de uma década de observações contínuas e detalhadas do universo. O LSST promete revolucionar nossa compreensão do cosmos, fornecendo dados sem precedentes sobre a formação e evolução de galáxias, a natureza da matéria escura e a dinâmica do sistema solar. Espera-se que o observatório descubra milhões de novos objetos celestes, desde asteroides próximos à Terra até galáxias distantes, contribuindo significativamente para a astronomia e a astrofísica.
O futuro do Observatório Vera C. Rubin é promissor, com potencial para fazer descobertas científicas que podem redefinir nosso conhecimento do universo. A colaboração internacional e o apoio contínuo de instituições como a National Science Foundation (NSF) e o Department of Energy (DOE) são fundamentais para o sucesso do projeto. À medida que nos aproximamos do início das operações, a comunidade científica aguarda ansiosamente pelos dados e insights que o LSST proporcionará, abrindo novas fronteiras na exploração do cosmos.
Em suma, os próximos passos para o Observatório Vera C. Rubin são desafiadores, mas repletos de oportunidades para avanços científicos significativos. A instalação do espelho primário e da LSST Camera, seguida por rigorosos testes e calibrações, pavimentará o caminho para uma nova era de descobertas astronômicas, solidificando o observatório como um pilar da pesquisa científica global.
A instalação do espelho secundário no Observatório Vera C. Rubin representa um marco significativo não apenas para o projeto LSST, mas também para a comunidade científica global. Este evento simboliza o culminar de anos de planejamento meticuloso, colaboração internacional e inovação tecnológica. O espelho secundário, com seus 3,5 metros de diâmetro, é uma peça fundamental do sistema óptico do telescópio Simonyi Survey, e sua integração bem-sucedida aproxima o observatório de sua missão de revolucionar a astronomia e a astrofísica.
O Observatório Vera C. Rubin, com seu telescópio de 8,4 metros e a maior câmera digital do mundo, está preparado para iniciar uma nova era de descobertas científicas. O projeto LSST, que realizará um levantamento abrangente do céu do hemisfério sul ao longo de uma década, promete fornecer uma visão sem precedentes do universo. Este levantamento contínuo permitirá a observação de milhões de objetos do Sistema Solar, a detecção de eventos transitórios e a exploração de fenômenos astrofísicos em escalas de tempo e espaço nunca antes possíveis.
A importância do Observatório Vera C. Rubin vai além das suas capacidades técnicas. Este projeto homenageia a astrônoma Vera Rubin, cuja pesquisa pioneira forneceu as primeiras evidências convincentes da existência da matéria escura. Assim, o observatório não apenas avança a fronteira do conhecimento científico, mas também celebra o legado de uma cientista cujas contribuições transformaram nossa compreensão do cosmos.
O sucesso na instalação do espelho secundário é um testemunho da dedicação e do esforço colaborativo de inúmeras equipes e instituições ao redor do mundo. Desde a fabricação do espelho pela Corning Advanced Optics até o polimento pela L3Harris Technologies, cada etapa do processo envolveu técnicas avançadas e um compromisso inabalável com a excelência. Este espírito de cooperação internacional é essencial para enfrentar os desafios complexos da exploração espacial e para alcançar novos patamares de conhecimento.
À medida que o Observatório Vera C. Rubin se prepara para a instalação do espelho primário e da câmera LSST, a comunidade científica aguarda ansiosamente pelos dados que serão coletados. As expectativas são altas, e os próximos anos prometem ser repletos de descobertas que poderão redefinir nossa compreensão do universo. O início das operações em 2025 marcará o começo de uma jornada emocionante, onde cada nova imagem e cada novo dado contribuirão para desvendar os mistérios do cosmos.
Em última análise, o Observatório Vera C. Rubin representa o poder da ciência e da tecnologia para expandir os limites do conhecimento humano. À medida que avançamos nesta nova era de exploração, somos lembrados da importância de investir em pesquisa científica e de apoiar iniciativas que buscam responder às perguntas mais profundas sobre a natureza do universo. O futuro da astronomia é brilhante, e o Observatório Vera C. Rubin está na vanguarda dessa emocionante aventura.
Fonte:
https://noirlab.edu/public/news/noirlab2419/
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Artigo original:
spacetoday.com.br