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O Sol, é a nossa estrela mais próxima.
Um reator nuclear que queima cerca de 5 milhões de toneladas de hidrogênio a cada segundo.
Ele tem feito isso por cerca de 5 bilhões de anos e continuará fazendo isso por mais 5 bilhões de anos.
A energia é irradiada em todas as direções e uma pequena porção dessa energia chega na Terra.
Essa pequena fração que chega na Terra é o necessário para fazer a vida se manter no nosso planeta.
Na década de 1950 os pesquisadores descobriram o vento solar e descobriram que ele chega até a fronteira do Sistema Solar.
Eles descobriram também que nós vivemos dentro da atmosfera do Sol.
Porém, existem muitos processos vitais que acontecem com o Sol que ainda não são totalmente explicados.
Por esse motivo, a Parker Solar Probe está estudando o Sol e logo a Solar Orbiter também irá fazer esse trabalho.
Uma sonda estuda o vento solar e o aquecimento da coroa, a outra sonda vai estudar os polos do Sol e ajudar a Parker.
Mas ainda tem muita coisa para ser estudada.
Os movimentos do plasma solar torce as linhas de campo magnético, quando isso acontece temos uma tempestade solar que pode afetar a Terra de maneira decisiva.
São essas variações no campo magnético e as explosões solares que comandam o clima espacial, crucial atualmente para a sociedade em que vivemos, pois uma grande explosão não prevista pode colapsar o sistema de comunicação e de energia da Terra.
Assim sendo, precisamos de um instrumento capaz de estudar em detalhe a superfície do Sol, para podermos entender a origem dessas tempestades solares, e assim podermos nos preparar.
Até agora esse instrumento não existia, mas ele acaba de ser inaugurado e as imagens que ele fez vão explodir a sua cabeça.
O instrumento se chama Telescópio Solar Inouye.
Esse telescópio foi construído pela National Science Foundation é gerenciado pela AURA.
O telescópio possui um espelho de 4 metros, é o maior telescópio solar já construiído.
E para observar o Sol, mesmo aqui da Terra é preciso um sistema todo especial de resfriamento.
Um sistema de encanamento com 14 km tranporta um fluido resfriador através do observatório.
O domo é coberto com placas que ajudam a estabilizar a temperatura também, produzindo zonas de sombra estrategicamente localiza das.
O telescópio também usa um sistema de óptica adaptativa para compensar as perturbações atmosféricas, e é o melhor sistema disponível para um telescópio solar.
Foram 20 anos para chegar no resultado final, e para ele hoje finalmente abrir seus olhos e observar o Sol pela primeira vez.
E o que vemos, valeu cada segundo de trabalho.
As primeiras imagens mostram em detalhe a superfície do Sol.
O que a gente está vendo nessas imagens nada mais é que o plasma turbulento fervendo e cobrindo toda a superfície do Sol.
Cada estrutura celular na imagem tem o tamanho do estado do Pará.
E essas células nada mais são do que a assinatura dos violentos movimentos de transporte que ocorre dentro do Sol e que chega até a superfície.
O plasma aquecido sobe e chega no centro da célula, por isso o centro é mais brilhante, ele então resfria e afunda no Sol, nas linhas escuras que são vistas dividindo as células, isso se chama movimento de convecção.
Essas são as imagens mais detalhadas já feitas do Sol, e com essas imagens e vídeos, os pesquisadores vão poder estudar e prever melhor as explosões solares, e o clima espacial.
O Telescópio Solar Inouye irá trabalhar em conjunto com as missões Parker Solar Probe e Solar Orbiter, podendo contextualizar e detalhar o que as missões espaciais estarão observando.
Nós próximos 6 meses o Inouye continuará seus testes, para finalmente ser aberto para a comunidade científica internacional.
O Inouye irá coletar mais dados sobre o Sol, nos seus primeiros 5 anos, do que todos os dados coletados até hoje desde que Galileu observou o Sol pela primeira vez com um telescópio em 1612.
Chegou a hora de conhecermos em detalhe a nossa estrela
Fonte:
https://www.nso.edu/press-release/inouye-solar-telescope-first-light/
#InouyeSolarTelescope #Sun #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br