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No próximo dia 21 de Dezembro de 2018, a sonda Juno da NASA irá passar a cerca de 5053 km acima das nuvens de Júpiter, esse será o seu décimo sexto sobrevoo próximo ao planeta e marcará a metade da jornada científica da sonda.
Com esse décimo sexto sobrevoo, estará completa a cobertura global de Júpiter com uma resolução um pouco grosseira, já que cada passagem é separada de 22.5 graus.
A partir da segunda metade da missão, ou seja, a partir do sobrevoo de número 17, que acontecerá 53 dias depois de 21 de Dezembro de 2018, os pesquisadores começaram a fazer uma cobertura mais detalhada do planeta com cada passagem espaçada de 11.25 graus.
Os resultados obtidos pela Juno já reescreveram parte dos livros que temos sobre o planeta, com informações preciosas sobre o campo magnético do planeta, a atmosfera, na segudna metade da missão será possível refinar o entendimento sobre as zonas presentes em Júpiter, entender a geração do seu campo magnético e a estrutura e evolução do seu interior.
Os dados coletados pelos instrumentos da Juno e enviados para a Terra são fundamentais para o entendimento do planeta, mas não podemos negar que é a JunoCam que faz mais sucesso.
Os dados da JunoCam são disponibilizados de forma bruta para que qualquer possa processar e depois subir novamente no site da câmera.
E os chamados cientistas cidadãos estão fazendo trabalhos maravilhosos, aqui vou mostrar alguns exemplos para vocês.
Essa primeira imagem foi feita pelos cientistas cidadãos Gerald Eichstädt e John rogers, dois dos mais ativos no processamento das imagens da JunoCam e é um mosaico feito combinando imagens que tiveram sua cor realçada do polo norte de Júpiter. As imagens usadas foram feitas nos momentos finais da passagem número 12 em 1 de Abril de 2018, e devido as condições de iluminação as imagens foram perfeitas para identificar a névoa alta de Júpiter.
NEssa outra imagem processada pelo grande Kevin gill, outros cientista cidadão dos mais ativos na JunoCam é possível ver as estruturas detalhadas nas nuvens localizados no chamado cinturão Equatorial sul de Júpiter, a imagem foi feita durante o sobrevoo de número 14, ocorrido em 15 de Julho de 2018.
O cientista cidadão Joagquin Carena, usou os dados do sobrevoo número 14 para fazer essa bela imagem do cinturão Equatorial sul de Júpiter que mostra ali a chamada Brown Barge, essa estrutura amarronzada idnetificada em muitas imagens dessa região de Júpiter.
O Kevin gill também fez uma imagem onde detalha a presença da Brown Barge dessa vez no cinturão Equatorial Norte norte de Júpiter. A imagem foi processada com os dados obtidos durante o sobrevoo de número 15 no dia dia 6 de Setembro de 2018.
Já o cientista cidadão Bjorn Jónson criou essa bela imagem dos ciclones circumpolares sul de Júpiter. A imagem da esquerda mostra Júpiter no que chamamos de cor natural, ou seja, como nossos olhos enxergariam o planeta, na direita é mostrada uma imagem processada para realçar os detalhes principalmente do termiador cmo dos ciclones polares sul de Júpiter. Os dados usados para fazer isso foram obtidos pela JunoCam durante o seu sobrevoo de número 15 em 6 de Setembro de 2018.
Essa câmera, a SRU ajudou a juno na sua fase de navegação até o planeta Júpiter.
No momento as equipes dos instrumentos da Juno sugmeteram vários artigos científicos que no começo de 2019 devem começar a aparecer nos meios de divulgaçào científica e nos periódicos especializados.
vida longa e próspera para a Juno e que continue nos surpreendendo sobre o gigante Gasoso do Sistema solar.
#Juno #Júpiter
fonte:
https://www.nasa.gov/feature/jpl/nasas-juno-mission-halfway-to-jupiter-science
Artigo original:
spacetoday.com.br