Após o escândalo das baterias explosivas do Galaxy Not 7 no ano passado, a Samsung confirmou que as unidades restantes dos dispositivos passarão por uma reforma para então serem colocadas à venda novamente. Agora, fotos do que parece ser a versão reciclada do aparelho vazaram na internet.
Segundo o site SamMobile, o telefone poderá ser encontrado à venda em breve no Vietnã. Pelas imagens, o design do dispositivo é semelhante ao modelo original, assim como o sistema operacional, que se manterá o Android 7.0 Nougat. No entanto, a grande diferença é a bateria, que foi substituída por uma peça de menor capacidade: 3.200 mAh, contra 3.500 mAh do primeiro Note7. Aqui, a ideia seria ocupar menos espaço dentro do smartphone e, com isso, evitar novos problemas de superaquecimento.
Por ter sido visto no Vietnã, onde está instalada uma das linhas de produção da fabricante sul-coreana, as fotos sugerem que este será um dos países a receber o Galaxy Note7 remodelado, mas outros locais do globo estariam em vista para o lançamento. Embora a Samsung tenha afirmado que não venderia o aparelho nos Estados Unidos, um registro do celular já foi visto na FCC (órgão norte-americano equivalente à Anatel), mas nada está confirmado.
Também não se sabe por quanto o dispositivo chegará às lojas, mas tudo leva a crer que o valor será inferior ao do modelo original – uma vez que a bateria será menor na versão atualizada, além da credibilidade do aparelho ainda estar manchada devido às explosões.
Relembre o caso
Desde setembro de 2016, usuários de vários países relataram que seus Galaxy Note7 simplesmente explodiram sem motivo aparente. Foram inúmeros registros que causaram prejuízos a pelo menos uma centena de consumidores. Em algumas situações, os danos foram bem graves, incluindo um garoto de seis anos que teve queimaduras pelo corpo e até um carro que pegou fogo após o aparelho ter estourado. Companhias aéreas também impediram os viajantes de embarcar com o gadget.
Na tentativa de conter novos acidentes, a Samsung anunciou um recall do smartphone e suspendeu suas vendas em todo o mundo – no Brasil, a comercialização do telefone foi proibida semanas antes do lançamento oficial. Meses depois, veio a explicação para o problema: as baterias tinham dois defeitos distintos que as faziam superaquecer, causando as explosões.
Fonte: SamMobile