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Chegou Dezembro de 2019 e com a chegada desse mês, chegou o momento de voltarmos a falar do cometa interestelar, o 2I/Borisov.
Eu avisei, que teríamos novidades e temos.
Só para lembrar, no dia 30 de Agosto de 2019, o astrônomo Gennady Borisov descobriu o cometa que semanas depois foi confirmado como tendo uma origem interestelar.
Após esse anúncio, os maiores telescópios do mundo foram apontados para o cometa para iniciarmos os estudos, e tudo que foi publicado até o momento sobre o Borisov você encontra numa playlist aqui no canal.
Entre os instrumentos que estudou, estuda e ainda irá estudar muito o Borisov, está, obviamente o telescópio espacial Hubble.
Em Outubro de 2019 ele fez uma imagem do cometa, quando ele estava a uma distância de 326 milhões de quilômetros da Terra.
Então, no dia 8 de Dezembro de 2019, o cometa 2I/Borisov fez sua passagem mais próxima do Sol, e o Hubble estava ali, de olhos abertos para registrar o cometa, e conseguiu então fazer a imagem.
Nesse momento, o cometa estava a 298 milhões de quilômetros da Terra, perto da borda mais interna do cinturão de asteroides.
O Borisov viaja a uma velocidade de 175 mil km/h o que o torna um dos cometas mais rápidos já registrados.
A imagem do Hubble feita durante o periélio mostrou que o núcleo do cometa é cerca de 15 vezes menor do que se estimava no começo tendo menos de 500 metros.
O núcleo é muito pequeno para ser resolvido na imagem, o que a gente pode ver no centro é o que chamamos de coma que é como se fosse uma atmosfera do cometa, e podemos ver também a cauda e como vocês já sabem a cauda de um cometa pode ter centenas de milhares de quilômetros.
Essas medidas são fundamentais para que os astrônomos possam estudar a quantidade total e a massa de objetos parecidos no Sistema Solar e na Via Láctea.
De acordo com os astrônomos devem existir milhares de objetos parecidos com o Borisov mas que são muito apagados para serem descobertos com a tecnologia de observação atual.
No final do mês de Dezembro de 2019, o cometa Borisov irá fazer sua maior aproximação com a Terra, passando a cerca de 290 milhões de km, e poderá ser estudado até aproximadamente meados do ano de 2020.
Depois disso, quando ele passar por Júpiter, já pegará o seu rumo de volta para o espaço interestelar.
Aguardem, pois o mês de Dezembro promete muitos vídeos e muitas informações sobre o cometa 2I/Borisov, vamos entender tudo sobre esse inesperado visitante das estrelas.
Fonte:
https://www.spacetelescope.org/news/heic1922/
#Hubble #Borisov #SpaceToday
Artigo original:
spacetoday.com.br