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Em janeiro de 2020, eu fiz um vídeo aqui no canal, onde trouxe para vocês, as imagens do Observatório Solar Daniel K. Inouye, que fica localizado no Havaí.
Naquela ocasião, a ideia era trazer imagens feitas da superfície solar, e que eram até então as imagens de mais alta resolução já feitas até o momento da superfície do nosso Sol.
A construção do telescópio começou lá em 2013, e ainda não está pronto, só vai ficar pronto em 2021.
Mas mesmo assim as imagens que eles está nos apresentando são incríveis.
Nós sabemos que o Sol, tem um ciclo de manchas solares, esse ciclo dura aproximadamente 11 anos, e nós acabamos de começar um novo ciclo, o chamado Ciclo 25, já estamos até vendo algumas manchas no Sol já.
Um telescópio como o Inouye será perfeito para o estudo das manchas solares graças à sua resolução incrível.
E para provar isso, lá em janeiro ainda, no dia 28 de janeiro de 2020, ele fez uma imagem de uma mancha solar, uma mancha que pertence ao ciclo anterior e não a esse ciclo.
Essa foi a primeira imagem de uma mancha solar feita pelo Inouye.
A imagem da mancha solar atingiu uma resolu~c”ao espacial 2.5 vezes maior do que a resolução conseguida anteriormente, mostrando estruturas magnéticas com 20 quilômetros de tamanho na superfície do Sol.
A imagem revela detalhes impressionantes da estrutura da mancha solar, a aparência do gás quente e frio circundando a região central é o resultado do que a convergÊncia dos campos magnéticos intensos fazem na superfície do Sol.
A concentração de campos magnéticos na região escura suprimi o calor, e essa região então é mais fria, mesmo assim a temperatura atinge os 4150 graus Celsius.
A imagem da mancha solar mede nada mais nada menos que 16 mil km, a Terra caberia tranquilamente aí dentro e isso é uma pequena parte do Sol.
É muito legal saber que estamos entrando num novo ciclo solar, e que nesse ciclo que terá o seu máximo de atividade previsto para o ano de 2025, teremos grandes ferramentas disponíveis para estudar o Sol, como o Inouye.
Entender e estudar as manchas solares é fundamental para tudo relacionado com o Sol e com o efeito do Sol na Terra.
Se um evento de explosão solar for muito intenso ele pode danificar os sistemas de comunicação e até mesmo a rede elétrica global.
O Inouye terá um trabalho magnífico em estudar os campos magnéticos do Sol, entender a sua atividade e ainda poderá ser usado de forma integrada com a Parker solar Probe, a solar Orbiter e outras ferramentas.
fontes:
https://nso.edu/press-release/inouye-solar-telescope-releases-first-image-of-a-sunspot/
https://link.springer.com/article/10.1007/s11207-020-01736-7
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Artigo original:
spacetoday.com.br