Existem vários tipos de supernovas no universo, Ia, IIa, IIb e por aí vai, cada uma delas é gerada por um processo distinto, por mecanismos distintos, algumas em sistemas binários e outras como a de colapso de núcleo geradas por uma única estrela quando chega ao final da sua vida.
Um tipo estranho de supernova é a supernova do Tipo IIb, esse tipo é incomum porque não todo, mais a maior parte do hidrogênio se vai antes da explosão.
Esse tipo de supernova foi identificado pela primeira vez em 1987 pelo astrônomo Alex Filippenko.
No começo os astrônomos pensavam que esse tipo de supernova era gerado por uma só estrela, mas com o passar dos anos eles descobriram que esse tipo de supernova é gerado por um sistema binário, porém isso era uma especulação até pouco tempo atrás, já que estrelas binárias não se ajustavam às observações.
Em 2001 os astrônomos registraram uma explosão de supernova, conhecida como SN 2001ig, essa supernova aconteceu a cerca de 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, na galáxia NGC 7424.
Em 2002 logo depois da explosão ter sido detectada os astrônomos apontaram para essa posição VLT do ESO e em 2004 apontaram o Gemini south.
Tudo isso para tentar entender como essa supernova havia sido gerada, na observação de 2004 aparentemente existia uma estrela companheira àquela que explodiu e isso então comprovaria a ideia de que as supernovas do Tipo IIb são geradas em sistemas binários.
então agora, 17 anos depois, um grupo de pesquisadores apontou o Telescópio Espacial Hubble para essa posição.
E integrando o seu poder de resolução com a capacidade de observar no ultravioleta, os astrônomos conseguiram pela primeira vez na história fotografar uma estrela comapanheira sobrevivente da explosão de uma supernova.
Em 2014 os astrônomos haviam medido o espectro de uma estrela companheira, mas dessa vez fizeram a imagem.
Com isso eles comprovaram que uma supernova do Tipo IIB é gerada num sistema binário de estrelas. O que era a suspeita no início.
Essas duas supernovas do tipo IIb estudadas, não perderam todo o seu envelope, apenas 90% dele, agora os astrônomos querem uma supernova onde todo o envelope tenha sido perdido para assim poderem entender o mecanismo de formação dessas supernovas.
O estudo das supernovas é de suma importância na astronomia, já que elas representam o final da vida de uma estrela massiva.
fonte:
http://hubblesite.org/news_release/news/2018-20
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Artigo original:
spacetoday.com.br