“Uma bela nebulosa descoberta entre a Balança (Libra) e a Serpent (Serpente)…”, é assim que começa a descrição da quinta entrada no famoso catálogo do século 18 feito pelo astrônomo Charles Messier de nebulosas e aglomerados de estrelas. Apesar de ter aparecido para Messier difuso, arredondado e sem estrelas, o Messier 5, ou M5 é agora conhecido como um aglomerado globular de estrelas, com cerca de 100000 estrelas ou mais, unidas pela gravidade e empacotadas numa região de cerca de 165 anos-luz de diâmetro. Ele localiza-se a cerca de 25000 anos-luz de distância. Flutuando no halo da nossa galáxia, os aglomerados globulares de estrelas são antigos membros da Via Láctea. O M5 é um dos mais antigos desses, estima-se que suas estrelas tenham cerca de 13 bilhões de anos de vida. O belo aglomerado estelar é um alvo popular para observadores com telescópio. Claro que o Hubble também iria fotografá-lo da órbita da Terra. Essa imagem mostra apenas a parte central do aglomerado que se espalha por cerca de 20 anos-luz de diâmetro. Mesmo perto do seu denso núcleo, as estrelas mais antigas do aglomerado, gigantes vermelhas e azuis e estrelas azuis rejuvenescidas, se destacam em tonalidades azuis e amarelas nessa imagem feita pelo Hubble.
Fonte:
https://apod.nasa.gov/apod/ap171104.html
Artigo original:
spacetoday.com.br