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Um dos objetos mais interessantes do universo são os aglomerados globulares de estrelas.
Esses aglomerados são associações com dezenas de milhares de estrelas empacotadas num pequeno diâmetro.
Os aglomerados globulares de estrelas possuem algumas das estrelas mais antigas que se tem conhecimento no universo, e estão intimamente ligados com o nascimento e com a evolução das galáxias.
Ao redor da Via Láctea existem cerca de 150 aglomerados globulares de estrelas que são usados para contar a história da nossa galáxia, mas em situações mais extremas como em aglomerados de galáxias, os aglomerados globulares podem ser usados, por exemplo, para medir a quantidade de matéria escura.
O desafio então é encontrar aglomerados globulares em aglomerados de galáxias distantes.
Mas na astronomia atualmente quando você tem o Hubble ao seu lado, você pode enfrentar praticamente todo o tipo de desafio.
Os astrônomos então pegaram vários projetos de observação que o Hubble fez do aglomerado de galáxias Coma, em anos diferentes, com observações distintas e aí começou um verdadeiro trabalho de se montar um quebra-cabeça desse aglomerado de galáxias.
Várias imagens foram usadas, foram montadas, para criar um mosaico gigantesco com todas as informações do aglomerado de galáxias.
Depois disso, os astrônomos desenvolveram um algoritmo para buscar nesse mosaico fontes que seriam relacionadas a aglomerados globulares de estrelas.
foram usadas características morfológicas dos aglomerados como a cor e a forma esférica para selecionar as fontes e eliminar possíveis ruídos.
De cara, o algoritmo selecionou 100 mil fontes potenciais. E após uma nova filtragem e uma análise mais detalhada, os astrônomos identificaram 22426 aglomerados globulares de estrelas no Aglomerado Coma.
com essa descoberta incrível do hubble, os astrônomos poderão entender toda a dinâmica das galáxias dentro do aglomerado, estudar os processos de colisão e fusão de galáxias e ainda usar os aglomerados globulares para calcular a quantidade de matéria escura no aglomerado.
Ou seja, é o Hubble mais uma vez, mostrando que é essencial e uma ferramenta surpreendente na astronomia atual.
#Hubble
fonte:
http://hubblesite.org/news_release/news/2018-44
Artigo original:
spacetoday.com.br