No dia 24 de Abril de 2018, será comemorado o aniversário de 28 anos do Telescópio Espacial Hubble no espaço.
Desde que foi lançado, todo ano, para comemorar, o Hubble faz uma imagem especial para marcar a data.
Não é preciso nem dizer que nesses 28 anos em órbita o Hubble revolucionou a astronomia, fez centenas, milhares de imagens que além de serem maravilhosas, mostraram o universo de outra maneira para todos nós.
Além disso, todos aqui sabem o quanto o Hubble ainda tem lenha para queimar e continua gerando resultados incríveis, superando todas as expectativas.
E até 2020, enquanto o James Webb não é lançado, é o Hubble que será o nosso grande telescópio espacial.
Para comemorar os 28 anos no espaço, o Hubble fez uma imagem da Nebulosa da Lagoa.
Obviamente, não é um objeto inédito, o Hubble já a fotografou 4 vezes em detalhe para estudos diversos e específicos.
A Nebulosa da Lagoa, está localizada a cerca de 4000 anos-luz de distância da Terra, é um objeto gigantesco, tem 55 anos-luz de largura e 20 anos-luz de altura, isso faz que no céu ela seja 3 vezes maior que a Lua Cheia.
A forma dela de uma lagoa aparece nas imagens de campo amplo, imagens detalhadas como as feitas pelo Hubble não dá para ver a forma geral da nebulosa.
A Nebulosa da Lagoa representa um berçário estelar, ou seja, uma região, rica em gás e poeira onde estrelas estão se formando.
As estrelas formadas na Nebulosa da Lagoa, normalmente são grandes estrelas quentes, cuja radiação ultravioleta ioniza o gás ao redor, gerando as mais diversas formas.
A estrela no centro das imagens que estão passando para vocês é a Herschel 36, é a sua radiação que está esculpindo todas as formas da Lagoa.
no futuro essas nuvens de gás e poeira irão colapsar e formar novas estrelas.
Mas onde estão as estrelas em formação?
Para responder a essa pergunta, o Hubble combina observações feitas na luz visível, com as observações feitas em infravermelho.
Para a radiação infravermelha as densas nuvens de gás e poeira são transparentes, de modo que é possível ver através delas e assim revelar as estrelas que estão ali escondidas.
Com esse tipo de integração de informações os astrônomos conseguem então ter uma boa ideia dos processos de formação de estrelas que acontecem no interior de nebulosas como a da Lagoa.
Mais um ano, mais uma bela imagem, parabéns Hubble, e estamos aqui sempre no aguardo de novas descobertas.
Fonte:
https://www.spacetelescope.org/news/heic1808/?lang
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Artigo original:
spacetoday.com.br