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Um dos maiores sonhos da humanidade talvez seja entrar numa nave, viajar pelo espaço e alcançar outras estrelas.
Talvez ir a Proxima Centauri, visitar o Proxima b, ou até a Estrela de Barnard, ou mesmo visitar outra galáxia, será que seria possível?
Com a tecnologia que temos hoje, sabemos que não, male mal, conseguimos chegar ali nos últimos objetos do nosso Sistema Solar.
Mas viajar pelo Sistema Solar nos ensinou algo importante, chamado de estilingue gravitacional, aliás foi esse efeito o responsável pelo sucesso da missão da sonda Voyager 2, que aproveitou um alinhamento e conseguiu viajar de um planeta para o outro com um impulso extra da gravidade.
Atualmente o que se tem mais próximo de uma viagem interestelar é o projeto do Breakthrough Starshot que pretende fazer nanonaves movidas a velas de luz, que seriam impulsionadas por laser, conseguiriam atingir uma velocidade de 20% a velocidade da luz e chegar em Proxima Centauri em 20 anos.
Porém, lá em 1963, um físico muito famoso, um físico teórico, chamado Freeman Dyson, isso mesmo, o mesmo da Esfera de Dyson, descreveu uma ideia de viajar pelo espaço, o chamado Estilingue de Dyson.
A ideia dele era usar sistemas binários de estrelas para estilingar uma nave gravitacionalmente, e com isso essa nave poderia ir usando sistemas binários e então viajando pela galáxia.
Agora recentemente, um físico teórico chamado David Kipping, pegou a ideia do Dyson e foi além.
A ideia do Kipping é fazer o uso do estilingue gravitacional usando um buraco negro de massa estelar e de preferência um que esteja em um sistema binário.
Desde a descoberta das ondas gravitacionais, feita pelo LIGO, os cientistas puderam comprovar a existência dos buracos negros de massa estelar, e conseguiram fazer até mesmo uma estatística, estimando que devem existir cerca de 100 milhõe desses objetos só na nossa galáxia.
Usando um buraco negro desses como estilingue a nossa hipotética nave poderia chegar a velocidades relativísticas, e aí sim, teríamos grandes vantagens para viajar pela nossa galáxia.
Embora tenha inúmeras vantagens, existem desafios muito grandes nesse tipo de viagem.
Um deles é que a sua nave tem que ser enviada para o buraco negro, com uma grande precisão, caso contrário ela poderia passar do horizonte de eventos e aí, adeus nave e viagem.
Fora isso, e o fato da nave ter que aguentar as enormes forças nas imediações do buraco negro está tudo bem.
Lembrem de uma coisa bem importante, esse é um trabalho de física teórica, e os físicos teóricos estão aí para isso.
Esse tipo de viagem, ou melhor, esse tipo de impulso dado pelo buraco negro tem até um nome, se chama Halo Drive.
em tudo isso existe ainda uma vantagem.
É possível que possamos usar o Halo Drive, para identificar possíveis assinaturas tecnológicas, pois o sinal de uma civilização poderia usar o mesmo efeito e chegar até nós.
Será?
E aí o que acham de tudo isso?
O artigo está aí para vocês lerem.
#HaloDrive #BuracosNegros
Fontes:
https://phys.org/news/2019-03-black-holes-conquer-space-halo.html
https://arxiv.org/pdf/1903.03423.pdf
Artigo original:
spacetoday.com.br