As ejeções de massa coronal, nós sabemos são grandes explosões de plasma e campo magnético que acontecem no Sol e em outras estrelas.
Elas são consideradas o principal fato do chamado clima espacial, e podem no nosso caso danificar satélites, e até mesmo causar problemas para a transmissão de energia na Terra.
Porém, em exoplanetas que orbitam estrelas menores que o Sol, essas CMEs poderiam ser mortais, nesses sistemas a zona habitável é muito próxima da estrela, e embora a estrela seja menor e mais fria, ela é mais ativa e isso pode acabar com a habitabilidade desses exoplanetas.
Para chegar a essa conclusão, um grupo de astrônomos construiu um modelo interessante.
Usou as informações das CMEs que existem no nosso Sistema Solar, e aplicou num sistema estelar frio.
Eles escolheram a estrela V374 Pegasi e seus sistemas de planetas.
No modelo os astrônomos descobriram que os fortes campos magnéticos empurram a maior parte das CMEs para dentro dos planetas.
A vida só sobreviveria num exoplaneta nessa região se ele tivesse um campo magnético milhares de vezes mais forte do que o da Terra, para então proteger sua atmosfera.
Esse trabalho, além de ter implicações importantes, principalmente para a busca de vida ao redor dessas estrelas que são as mais abundantes no universo e que com isso, como já vimos em outro vídeo, ele é pioneiro no que diz respeito a se tentar entender o clima espacial em sistemas de exoplanetas ao redor de estrelas ativas.
Fontes:
Canal Space Today
http://www.youtube.com/spacetodaytv
https://phys.org/news/2017-07-pressure-extreme-atmosphere-limit-exoplanets.html