GM vai contratar mais de 1,1 mil funcionários para subsidiária de carro autônomo

Mestre Jedi GM vai contratar mais de 1,1 mil funcionários para subsidiária de carro autônomo

A General Motors, uma das mais conhecidas e bem-sucedidas empresas do ramo automotivo, vai ampliar as suas operações no setor dos carros autônomos. A ideia da gigante é investir US$ 14 milhões para expandir as operações no Vale do Silício por meio da startup Cruise Automation, adquirida pela empresa ainda no ano passado.

Para ampliar a sua presença neste mercado ainda incipiente, mas com um bom futuro à vista, a GM pretende contratar 1.163 novos funcionários em tempo integral, segundo divulgou um comunicado do escritório de economia e negócios do governo da Califórnia.

O estado da costa oeste dos Estados Unidos deve conceder isenção fiscal de US$ 8 milhões para permitir tal expansão para a empresa. Tal ajuda estatal vai fazer com que a GM tenha aumentado em mais de três vezes o número de funcionários na Califórnia em um período de cinco anos: de 485 pessoas em 2016 para 1.648 em 2021.

O movimento da GM é ousado e, caso venha a se concretizar, a colocará lado a lado com nomes tradicionais do mercado automotivo que atuam a partir do Vale do Silício, como Uber e Waymo, o antigo projeto de carros autônomos do Google.

Para a Forbes, porém, o grande desafio da General Motors não é nem convencer o governo da Califórnia a subsidiar a sua empreitada. De acordo com a publicação, o cerne da questão passa por garantir bons nomes no mercado de engenharia de software e ciência da computação para impulsionar as pesquisas na tecnologia de automação de veículos.

Meio Uber, meio Tesla

As operações da GM em San Francisco por meio da Cruise Automation pretendem dar vazão a uma ideia que vem sendo amadurecida pela empresa nos últimos meses. Segundo comentou à revista Forbe Kyle Vogt, fundador da empresa, a intenção da companhia é criar um serviço de compartilhamento de corridas estilo Uber que será equipado com carros autônomos, tais quais os modelos da Tesla.

Via Forbes