Muitos dos recursos que encontramos nos smartphones modernos já fizeram parte de um pequeno nicho antes de serem popularizados ao longo da história dos telefones celulares. Entre eles podemos citar as câmeras frontais, flash LED e até mesmo auto falantes, que hoje em dia são peças básicas em qualquer dispositivo, independente do custo. O mesmo está acontecendo com câmera dupla e leitores de digitais, que cada vez mais alcançam faixas de preço menores e se tornam vitais para o uso atual de um dispositivo móvel.
O futuro dos leitores biométricos
Focados inicialmente em oferecer maior segurança para o acesso à informações de um dispositivo, hoje em dia está ficando cada vez mais comum encontrarmos gestos e funções utilizados no pequeno sensor como gatilho. Através de gestos e toques programados, alguns modelos como os Google Pixel, Huwaei P9, Honor 8 e até o intermediário Moto G5, se tornam capazes de desempenhar ações que facilitam a nossa navegação.
Mas como isso pode ser vital?
Diferente do passado, os celulares não estão ficando cada vez menores, muito pelo contrário. Com telas que em sua maioria passam facilmente das 5 polegadas, estamos conhecendo este ano dispositivos que chegam a possuir displays que vão té 6.2 polegadas, impossibilitando completamente o uso confortável com apenas uma mão. É nessas horas que os gestos adicionados ao leitor de digitais fazem uma grande diferença.
Com apenas um simples movimento swype de cima para baixo no sensor (que encontra-se em uma posição de fácil acesso), é possível acessar a central de ações em alguns destes grandes modelos. Em alguns casos é possível efetuar a rolagem do conteúdo na tela, navegar entre uma galeria, abrir ou fechar aplicativos pré-definidos e até mesmo colocar o aparelho em repouso. Em aparelhos de grande porte, estas pequenas interações possibilitam novamente o uso com uma mão, que parecia estar entrando em completa extinção.
Ainda que isso possa representar muito pouco para alguns, facilidade de uso nunca é trivial. Com o objetivo de aprimorar e encurtar o tempo para a realização de tarefas, colocando em prática recursos que visam a intuitividade, produtividade e conforto da navegação é sempre algo relevante para o desenvolvimento da forma como utilizamos os nossos smartphones.
Deste modo, a medida que as companhias passam a explorar cada vez as possibilidades deste recurso, podemos esperar que os sensores biométricos adquiram cada vez mais importância ao lançamento de cada dispositivo, e mesmo que timidamente, apresentem transformações na nossa experiência com o usuário ao decorrer dos próximos anos.